sábado, 31 de outubro de 2009

Porto 1 - Belenenses 1

E deu um ponto a deslocação ao dragão. Não tanto por mérito do Belenenses, mas por demérito do Porto.

O Belenenses lá aguentou a pressão do Porto naquela toada do passa para o lado e passa para trás, desta vez com algum acerto. Esse jogo irritante do joga não joga e alivia para o adversário, deixou Jesualdo e os seus pupilos desorientados, à beira de um ataque de nervos.

De qualquer modo com o Belenenses a bola não chega lá à frente e quando chega não está lá ninguém.

Se alguma valia tem este treinador é no facto de trabalhar para o ponto, incluindo quando está a ganhar. Manifestamente não é suficiente.

Lima abriu a 2ª parte com um raro ataque que nem os riscados queriam acreditar e fez golo. Outras equipas estacionavam imediatamente o autocarro e mandavam-se para o chão aos quartos de hora, mas no Belenenses isso não se usa, como não se defendem resultados e muito menos tentar ampliá-los, apenas se defende o ponto quando podiam ser três.

Para além do metal da baliza Belenenses ter estado muito bem, Nelson, Diakité, Mano e Lima estiveram em bom plano. Pela negativa o eterno Celestino e Pereira que agora deu em meter água no banco nas barbas do árbitro.

Olegário Benquerença não complicou nem prejudicou o fraco espectáculo, talvez o ser maior mérito foi fazer o que o Belenenses já devia ter feito à muito, mandar o Pereira para a rua.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Ai Jesualdo, gostava de acreditar...

"Estou nas nuvens e em breve vou chegar ao céu", foi o que me ocorreu depois de ter ouvido Jesualdo Ferreira, treinador do Porto que recebe o Belenenses dentro de 18 horas.

Se o velho mestre não está bêbado estará a gozar comigo.

Ora vejamos o que diz:

1 - "O Belenenses é uma equipa dificil" aqui estou 100% de acordo só que não será exactamente no sentido que ele quer transmitir. Da boca dele é absurdo tal declaração.

2 - "Tem um bom treinador..." O homem não é Belenenses, não está de boa fé ou está a ser manhoso e a desejar mal ao parceiro.

3 - "Tem uma boa equipa" Para declaração nem está mal pelo valor individual, mas um treinador de referência teria que saber distinguir um grupo de bons jogadores intercalado com medíocres de uma equipa e isso é estapafúrdio.

Ou seja, está a gozar o papelinho.

Por mim gostava que mordesse a língua e tivesse razão, mas nem o nosso capitão lhe dá razão...

E eu a aturar tudo o que é empregado de mesa e adepto de outros clubes a mandar abaixo, paciência tem limites.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Turismo ao Porto


9ª jornada da Liga Porto-Belenenses e o que devia ser um jogo motivante entre grandes está reduzido a pouco mais que nada.

Os sócios e adeptos não querem o xor Pereira a fazer o que não sabe e como estão fartos primam pela ausência. Os mais indefectíveis que sabe-se lá com que sacrifício rumam ao Restelo para ver futebol, já nem metade do número da jantarada no estoril são e só com óculos de aumentar se consegue ter as três centenas.

Dos responsáveis não se vê ponta de vontade de tomar uma posição, do treinador nada se espera, salvo o arrumar da secretária, dos jogadores ao menos alguma vontade e brio profissional seria o mínimo exigível, mas nem isso.

As declarações do capitão Zé Pedro são de pôr os cabelos em pé a um careca, alguem resignado que já dá o jogo como perdido, a não ser um milagre da Senhora da Boa Hora, algo que deveria guardar para si ou colocar à SAD, ao invés di-lo para a comunicação social para que todos, desde sócios a adversários fiquem cientes.

Impõem-se uma imediata alteração na política do futebol para dentro e para fora, até porque os jogadores não são assim tão maus, são acima de tudo mal dirigidos e estão por conta própria.

Será dos poucos jogos que serão transmitidos em canal aberto ou seja visível para tudo o que é café e restaurante, mesmo assim ainda tenho que fazer um esforço de mentalização que é o meu clube que vai jogar.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Pereira, rua!

Acabou a construção e a falta dela, o planeamento não foi cumprido e a paciência esgotou-se.

Com sacrifício a deslocação ao Restelo estava na agenda, tanto mais que o adversário tinha um rosto, Fíuza, o presidente, estafeta, porta-voz, financiador, desbocado, roupeiro, enfim o faz tudo, mas reconheço que o tipo tem lata e é formiguinha. O meu recado "és lindo!!" seria um elogio e ele não percebeu.

Aos 7 minutos estava traçado o designio quando uma parvoíve levou que um gilista isolado de baliza aberta rematasse ao barrote... foi o inicio do fim que estava traçado por um pseudo-empreiteiro.

O resto foi um golo azul que mais parecia um alívio para contar para a estatística que acertou (sem retirar mérito ao Lima) que a ser verdadeiro muito mais teria produzido.

Depois uma catástrofe a todos os níveis, jogo para trás, passes errados para a frente e alívios para o adversário.

A estratégia não é melhor que a do treinador de bancada mais cego, a tática é defender o 0-0 e o posicionamento o lugar para que assinaram, assim não dá.

Para mim não volto a escrever sobre este pseudo-treinador em abono da minha sanidade mental. Estará nas mãos de Miguel Ferreira ou Viana de Carvalho pôr a mão nisto e neste momento para mim passou para o plano político/económico ao invés do desportivo.

Se Jesus era um boçal que lia bem o jogo, mas trabalhava para o 10º lugar (abaixo do meio da tabela) este Pereira andou a dormir no curso que lhe conferiu o grau e é uma nódoa.

Pagar para ver esta "coisa" não me verão de novo, salvo o que está pago e se tiver tempo. Para o ano que vem não verei de certeza, nem na tv, pelo menos enquanto ele lá estiver.
Coração tem limites.

Ficam os meus últimos videos do trabalho do homenzinho.








Cabidela para o jantar

O jogo deste final de tarde, Belenenses-Gil Vicente para a Taça da Liga, arrasta divergências e ódios antigos que tiveram o início com o "caso Mateus".

Do anonimato ou do raro apontamento jornalístico, António Fiúza passou num ápice a líder na verborreia administrativa-futebolística com tempo de antena por cada asneira ou ataque gratuito ao Belenenses ou ao seu homólogo Cabral Ferreira. Defendia a sua chico-espertice convertida em manobra anti-regulamentar lixando o Lixa e os regulamentos de uma penada. Se ninguém lhe passava cartucho por estar atrás do sol posto, ninguém se aperceberia das suas falcatruas de cacique local. Errado.

Defendeu-se como pôde e às suas cores o que abona em seu favor, mas não esteve bem quando lançou ataques pessoais a Cabral Ferreira, permitiu a destruição de símbolos adversários sem reprovação ou no culminar aceitou impávido e sereno o achincalhar da memória do seu rival entretanto falecido. Por muita razão que lhe assista e creio que não será o caso, mesmo assim, nunca seria de tolerar ou manter passividade perante ofensas a outro clube e seus dirigentes do modo como foi feito.

Na prática são águas passadas ou quase e a longa prática de escrever sobre Fiúza coloca-o à beira de um amigalhaço do qual conhecemos as suas capacidades e muitos defeitos. Afinal é ele o Gil Vicente porque sem ele o Gil definhava, isso se viu na deserção ao processo eleitoral que por lá andou. Fiúza faz falta e é a alma do Gil Vicente. O Gil Vicente faz falta ao futebol se expurgar as inclinações para a palhaçada.

Logo teremos um confronto entre clubes que estão de relações cortadas e é pena, digo pena porque um pedido de desculpas poderia resolver muita coisa.

Cabral Ferreira absteve-se sempre de lançar processos em catadupa contra o clube e seu presidente e nunca deixou de dizer que era um bom homem que tinha paixão pelo futebol e sempre o tinha recebido bem antes do "caso", como também recebia outros dirigentes. Lamento que a reprocidade de reconhecimento são se verifique, mas ainda estamos a tempo de recuar.

No meio disto tudo não há croquetes, resta saber se temos cabidela para o jantar, se o galo é de Barcelos ou é mesmo do galo Pereira do Restelo. Curioso lá irei estar.

A ver vamos.

sábado, 24 de outubro de 2009

Belenenses 0 - Olhanense 0 - Devia ser um jogo de futebol


O futebol para os lados do Restelo mais parece um exercício de ponto cruz com mais cruz que ponto. Exibições paupérrimas que se contentam com o pontinho. O discurso da construção não serve porque quem constrói vai fazendo evoluir a obra e isso não se vê.

Pouco se arrisca e o treinador limita-se a fazer troca por troca posicionais tardiamente ou conforme a marcha dos amarelos. Jogar contra 10 merece a mesma estratégia que com 11. Assobios e lenços brancos manifestam o mal estar que assola os poucos adeptos que insistem em frequentar o estádio. Entre muitos adjectivos que se ouviam um resumiu a questão "é apenas um bom rapaz que veste bem" coisa manifestamente pouca para um treinador do Belenenses.





Escrever sobre o jogo é um exercício macabro, Nelson esteve bem como é costume, Diakité e Mano justificaram o ordenado. A anulação do golo por fora de jogo ao Olhanense deixou dúvidas que nem as imagens esclarecem, portanto, foi assinalado fora de jogo está resolvido e nada a apontar à arbitragem. Sobre o não jogo vale dizer, "joguem à bola".

Alguma tensão existia desde o último jogo para a Taça de Portugal por a Polícia ter avisado que proibia a utilização de simbolos da fúria azul neste jogo. A direção alegadamente aceitou o facto na reunião de preparação do espectáculo e a semana foi agitada com tomadas de posição face a uma prepotência policial anunciada.
Vingou o bom senso por parte da Polícia que compareceu com um efectivo reduzido, mas mais que suficiente para cumprir a missão, onde a correção foi uma constante e até alguma simpatia dos agentes. Não houve provocação gratuita e todos se respeitaram. Os jogos no Restelo e por parte dos Belenenses nunca são um verdadeiro problema das autoridades e a tolerância pacifica pelo que não vale a pena elevar os níveis de exigência que esses sim podem ser factores geradores de violência.
A título de curiosidade, muitas camisolas da fúria pontuavam pelo Restelo, mais que o habitual e a esmagadora maioria nem estavam na zona dos animadores que não pouparam as gargantas. De notar que muitas camisolas do clube foram substituídas pelas da Fúria.


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

À atenção do Nelson

domingo, 18 de outubro de 2009

Belenenses 3 Oriental 1 - 3ª eliminatória


A vontade de ir ao estádio do Restelo era pouca pelo recente futebol praticado pela equipa e o amorfismo deste treinador. Uma caldeirada prevista à mais de um mês estava em perigo no caso de metade dos comensais rumarem ao Restelo. Estava em causa o jogo para a taça entre o Belenenses e o Oriental, clube por onde iria actuar um dos gémeos que connosco jogavam à bola aos sábados nos campos dos “meninos da Luz”. Dos convivas alguns são assíduos do Restelo e dois deles o primeiro clube nem é o Belenenses, não é por isso que não envergam as cores com agrado, não há como gostar de futebol e para isso sujeitarmo-nos à sandocha e bejeca para poder ver o Belenenses a jogar. Acontece que neste jogo um dos nossos benjamins das futeboladas no colégio militar ia jogar contra o Belenenses e isso deixava uma marca de dualismo interior que nos impelia a torçer pelo Belenenses e caso acontecesse, a gritar golo se o rapaz marcasse. Fora de questão apoiar o Oriental.

Divididas as águas, uns poucos foram para o Restelo e outros para a caldeirada mas com o rádio na orelha a partir do meio do repasto.

Convém previamente explicar que a direção de “os Belenenses” resolveu colocar preço único de 7,5 euros, valor que esta época não tinha sido atingido para qualquer jogo com clubes da liga, algo que demonstra a pouca vontade de ter gente a assistir, tendo em conta a hora do jogo a um domingo uma vez que é um dia de eleição para almoços familiares e festivos. Pior que isso, a impossibilidade de podermos juntar um grupo decente porque a quota azul não podia ter acompanhantes (apesar de pagarem todos o bilhete) e o “pessoal” não estar disposto a ver meio jogo com as “barracas” à frente na bancada inferior. Não parece que a direção se preocupe com o facto de o jogo não ser visivel da bancada inferior, mas neste caso façam o favor de cobrar meio bilhete ou 4/6 conforme a área que se vê do relvado.

Decididamente e salvo os desertores da caldeirada não fomos e por falta de transmissão foi à moda antiga. Dos comensais ninguém se arrependeu.

Num jogo que era para a “tareia”, tardiamente se fez o primeiro golo e pior, sofreu-se outro. O relato dava como melhor o Oriental e a malta dava numa de peixinho e camarão, no branco ou na cerveja para nem acompanhar.

Na segunda parte e depois do café veio a expulsão do Oriental a abrir, não foi descrita e outra expulsão e um golo de um defesa (Diakité) o tema veio com o facto de ter que ser a defesa a resolver e o Nelson no jogo anterior ter que ir à área do opositor, discutiu-se os valores do Belenenses, e veio a 2ª expulsão e novo golo já com o Oriental da 2ª divisão com oito em campo.

Ninguém ficou com pena de não ter ido ao Restelo e isso é mau. Na rádio ouvia-se que estavam 500 espectadores divididos a meio/meio, terá sido para isso que meteram os bilhetes àquele preço e impediram que os grupos se juntassem?

Assunto que não mereceu discordância e foi lateral reportou-se ao facto de João Pereira ser um bluff e já devia ter sido despachado.

Notícia foi o facto de se constar que a SAD vai mandar ao jantar do casino do estoril a equipa em véspera de jogo. A revolta dos sócios e adeptos foi grande, mas sem suporte para contrariar valeu algum bom senso para contrariar essa informação, mas devo confessar que não tenho nenhuma indicação nesse ou noutro sentido, apenas a minha crença que esta direção/SAD não cometerá esse erro e saberá o que anda a fazer.

Vencer o Oriental com o coração nas mãos e contra 8 é algo que não me tranquiliza.
Nota corretiva: O jogo Belenenses-Olhanense realiza-se 6ª feira 23 às 20h15 ou seja antes do jantar no casino.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Assim não dá

O futebol enquanto jogo é para ganhar seja em competição ou por lazer. Um equipa entra em campo com um único fito, a vitória e nesse propósito coloca todo o empenho técnico e tático. O objectivo é o golo e esse define pela maior quantidade o vencedor.

A paixão e o clima emotivo que se gera em torno de uma equipa, mais que uma expetativa encerra a crença na vitória. Será nessa euforia suportada pelos resultados positivos que se fundam os clubes.

Pode-se falar na necessidade de investir, mas esse desidrato não é crucial ou proporcional aos resultados, como se pode falar em apoio dos adeptos que não será determinante e tal como o investimento ajudam mas não são os únicos fatores.

Direi então que o que falta no Belenenses é vontade de vencer e pouca vontade de trabalhar para a vitória, associada a um defeciente clima de exigência e rigor para com os jogadores e equipa técnica, por parte dos responsáveis do clube.

O resultado será a desmotivação do plantel que arrasta para a massa adepta.

Quando a informação regular que mantém o interesse não surge, quando falta a vontade de vencer ou existe contentamento com o empate e pior quando é aceite a derrota, é a falência do sistema que em espiral desce dos associados até ao plantel que se acomoda.

Não vale a pena pedir a cabeça de árbitros quando não foi feito o trabalho de casa anteriormente, como não será desculpa as lesões e as más estratégias.

O futebol é emoção e ninguém ou muito poucos aceitam ver a sua crença ser reduzida a nada.

Será a culpa do treinador? Até pode ser, mas será em primeiro plano da má gestão que os responsáveis da SAD fazem das emoções, da exigência e do rigor no trabalho desenvolvido.

Os resultados mais visiveis serão o definhamento do clube,a perda de associados e de receitas, etc, etc.

Será difícil entender isto?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Belenenses 0 Nacional 1 Estava escrito


Pouco haverá a dizer quando está tudo errado.

O treinador não treina, os jogadores não jogam e os adeptos não põem lá os pés.

Às críticas de não haver "um fio de jogo" sucedem as de não haver eficácia e qualidade de passe. Assim é doloroso ir ao Restelo, quando um punhado de adeptos corre mais para lá que os jogadores em campo.

Será pressuposto, salvo melhor teoria, que os lances de bola parada tenham uma elevada eficácia, até porque podem ser ensaiados à exaustão nos treinos. No Belenenses livres e cantos é miragem o resultado em golo, mais, agora vem a moda dos cantos curtos que nunca vi esta equipa concretizar nenhum.

Que se passa? Então, isto não é uma ameaça? (assim rezava o poema revolucionário)

Não se poderá atribuir os resultados ao excesso de folgas e treinos ligeiros, distantes da política de Jorge Jesus que o diga o plantel do Benfica a quem o rapaz acertou o passo, mas de treino a mais é que não se afigura de todo.

A direção estará mais preocupada com o jantar no casino que com o futebol, lá terá as suas razões, mas não me convenço da bondade de política que nos deixa a molhar o rabo na linha de água.

Com isto tudo até já temo o Oriental e podem ter a certeza que se fôr ao estádio deverá ser a primeira vez que não estarei lá por vontade de ver o Belenenses, mas a de ver um grande amigo de longa data que joga pelo Oriental. Claro que não vou torcer pelo Oriental (seria sacrilégio e contra a minha essência) mas darei especial atenção se o rapaz jogar e se tiver que perder que seja aos pés dele, até porque vou ter que o aturar durante muito tempo.

domingo, 11 de outubro de 2009

Belenenses - Nacional sem vontade



Amanhã segunda-feira pelas 20h15 o Belenenses recebe o Nacional a contar para a 6ª jornada do campeonato que se encontra em atraso.

Quotas suplementares a 5 euros, acompanhantes a 10 e público em geral de 10 a 20 euros.

Os treinadores já disseram de sua justiça e na prática trocaram galhardetes de mútuo respeito e tudo na boa. Nada de empolamentos e garra nas declarações, nem um fiozinho de convição na vitória, será como que um passeio pela torre de Belém.

Ambas as equipas estão limitadas e com jogadores ao serviço das seleções, o que pelo nosso lado nos retira Fredy e Yontcha.

João Pereira convocou Assis, Nelson, Diakité, Rodrigo Arroz, Beto, Cândido Costa, Gavilan, André Almeida, Devic, Barge, José Pedro, Tiago Gomes, Celestino, Filipe Bastos, Ivan, Lima, Pelé, Freddy Adu, Igor e Dani.

À falta de apetite das equipas cabe saber se o público também não tem vontade de aparecer.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Comparar o Belenenses

Depois do convite para integrar a I Liga, um contingente de piadas e bocas caíu sobre o Restelo, “é mais fácil o Portimonense ser campeão que o Belenenses descer de divisão” ou outras expressões do mesmo tipo até davam vontade de sorrir.

Entretanto veio um ataque despropositado de um tal Bonifácio, cuja história passou por um pedido de desculpas do seu chefe. Não houve cão nem gato que não comentasse o sucedido.

Volta a estar o Belenenses na ordem do dia com comparações um pouco mais sofisticadas. Fala-se em “belenização”, afere-se o Sporting pelo Belenenses ou tecem-se comparações com partidos políticos derrotados. Falta saber se será por inveja ou reconhecimento.

Depois de termos sido gozados, chegou a vez de gozarem com os outros à nossa conta.

Nós por cá “lá vamos cantando e rindo...” satisfeitos com a conquista do pontinho conseguido em Alvalade como se de um campeonato se tratasse, metendo uma venda nos olhos para não ver que estamos de novo colados à linha de água.

Esta semana descobriu-se o paintball, modalidade onde pontuam os ecléticos Benfica e Sporting (este último é o que se aproxima de nós caído do céu) e ainda o Beira-Mar. Beira-Mar que se encontra numa situação de desespero, malgrado os esforços do histórico Mano Nunes, onde alguns sócios e dirigentes lançaram penhoras sobre o clube. A actual situação em que a gestão corrente é assegurada pelo presidente da AG, conhecerá o seu epílogo este mês e poderá passar por uma comissão liquidatária. Seria bom acompanhar este processo para que se tenha a noção dos riscos que o Belenenses pode correr.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Paintball é azul?

Muito estranho ou no mínimo estranho esta notícia do site oficial que anuncia a nova secção de PAINTBALL.

Num clube de futebol carece de sentido e justificação a criação de secções díspares da sua essência.

O conteúdo da notícia ´preocupante:

“Chegaram a bom porto as conversações de um grupo de praticantes de paintball, adeptos do clube, que apresentaram à Direcção um projecto para que passem a defender o nome do Clube de Futebol «Os Belenenses» nas competições nacionais.


A partir de agora, «Os Belenenses» passam a estar representados numa modalidade em fase expansão, integrada na categoria dos chamados desportos radicais, como se pode comprovar já pela adesão de novos associados azuis mesmo antes de ser público este passo.

Com o emblema da Cruz de Cristo presente a partir de agora no Paintball, em que todas as despesas serão suportadas pelos próprios atletas, o Clube de Futebol «Os Belenenses» junta-se assim a Benfica, Sporting e Beira-Mar nas competições internas.”

E questiono-me sobre a legitimidade de qualquer direção constituir novas seções sem autorização da Assembleia Geral e do respectivo orçamento.

O bom nome do Belenenses tem uma marca e legitimidade suficiente para dispensar a sua guarda a uma seção de bolinhas de tinta de brincadeira, como dispensa as patacoadas de outros clubes onde o destempero é dominante.

A marca Belenenses tem um valor que não pode ser cedido para brincadeiras ou jogos infantis elevadas a seção.

Daria para perguntar se a Fúria Azul irá às provas com colete à prova de bala e capacete com viseira a gritar “Belem” atrás da equipa pelas florestas artificiais (???).

Como poderiamos questionar um ilimitado universo de pontos que reduzem este divertimento de “falsos tropas” a uma brincadeira de crianças com regras duvidosas numa pressuposta estratégia ridícula.

Desportos radicais poderiam fazer sentido se falarmos em práticas do tipo escalada ou “rapel” nas falésias do Restelo. Iria mais longe se associasse o paraquedismo e isso fosse móbil de espectáculo nos eventos de futebol, mas no paintball????

Não ter custos é para rir ou chorar e dará para perguntar quais as mais valias?

Quantos sócios se obtem com isso?

Quanto é pago com a marca Belenenses cedida ou isso não vale um cêntimo?

Porque é que a criação se seções não é levada à AG numa altura em que é imperativo a sua redução?

Será que estava nalguma das entrelinhas do programa eleitoral?

Mas afinal o que é que o paintball tem a ver com o futebol?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Espanto...

Sporting 0 - Belenenses 0
Aconteceu no domingo a nossa deslocação a Alvalade por força do calendário do campeonato, num cenário que desde à muito nos tem sido desfavorável, com forte moldura leonina e cerca de uma centena de adeptos azuis concentrados no lugar de estilo.

Sem grandes deslises arbitrais de Xistra e seus ajudantes, viu-se um Sporting fraco sem soluções, com medo do mal maior, mas o que deixa alguma perturbação é o facto de o Belenenses não ter querido ir mais longe.

Bem estiveram os guarda-redes de ambos os lados em momentos equivalentes, Nelson negando o golo a Grimi e Rui Patrício a desviar no limite uma grande jogada de Zé Pedro.



Da parte do Sporting o "pau" resolvia que o digam o avançado Yontcha e o defesa Tiago Gomes, os quais dois dias depois continuam entregues ao departamento clínico, enquanto por parte do Belenenses vimos o chuto para o ar, a entrega gratuita ao adversário e alguns riscos desnecessários, como a "faena" de Beto que não resultou em zona proíbida, da qual não deu mal maior por atenção de Nelson.

A substituição tardia e falta de abertura de jogo, demonstram que o resultado servia para o treinador, aliás, como o demonstrou nas declarações.

O Belenenses não teve ambição.

Seis pontos à 7ª jornada (tem um jogo de atraso) é pouco para o Belenenses, não condiz com o nosso passado, não está em sintonia com o que os sócios e adeptos querem e não serão discursos miserabilistas dos responsáveis que nos farão pensar o contrário.

Enquanto os adeptos do clube rival assobiam e estão danados (têm mais quatro pontos que nós), por cá o treinador fica todo contente e a direção sorridente. Gente que pensa "pecanino" pode estar satisfeita, mas será que a massa adepta que acorreu ao Jamor e muitos outros que não tiveram lugar e podiam voltar ao nosso seio pensam o mesmo?

Haja ambição!

Recomeçando...

Depois do projecto "Futuro Belenenses" que durou alguns anos ter terminado, novo espaço decidi lançar após um interregno longo, mas que de algum modo lhe dá sequência, por força do vício e do incentivo de alguns consócios que muito se têm queixado do deserto em que caíu a blogosfera.

Curiosamente num período que nos é grato, pelo aniversário dos 90 anos do Clube de Futebol os Belenenses e pelo 25º aniversário da Fúria Azul, cujas celebrações estão em curso.

Saudações para quem se orgulha e sofre com o Belenenses,