A crença era pouca e só à ultima da hora me decidi ir ao Restelo.
Cá dentro a revolta era grande e entre ir para ver um mau espectáculo ou ficar algures à espera de saber o resultado, a decisão recaiu pela primeira hipótese.
Descrente e desanimado só me restava ver umas figurinhas a fazer que jogavam com meia dúzia de gatos pingados na bancada.
JJ com as mãos nos bolsos como se tivesse ter saído de um filme de terror.
A pior visão confirmou-se.
Estranhamente o speacker desta vez agradou-me bastante e fez das tripas coração. Nem sempre faço reparos pela negativa, para mim são justos e desapaixonados.
Nas bancadas o punhado de poucos mais que uma AG mostravam o seu doentio e doloroso dever de estarem presentes sob o desplante de se entreterem a regar a relva minutos antes do início do jogo. Parecia a fonte da praça do império, ao menos metessem luzes às cores.
A atmosfera esfriou ainda mais.
Com os pro-formas iniciais, o à vontade e a cabeça baixa mais parecia que a tropa ia para o maior frete da vida.
Nunca gritei tanto num jogo pela inércia que via defronte dos olhos e nem queria acreditar que estava no Restelo.
A claque ficava gelada a espaços e o ambiente era tenebroso.
Ao lado Telmo Carvalho com quem falava sem tirar os olhos do relvado.
A conversa alastrou entre-filas e houve alturas que mais parecia um debate.
Reduzidos a 10, foi a tragédia e no terreno era o faz de conta que se jogava.
O porquê de João Paulo não jogar mais foi um tema de consenso, mas que dizer...
Críticas para Jesus e Janela até dizer chega.
Já próximo do fim do jogo, um golo, dois golos, o empate que não servia, o famigerado empate quando os jogadores nem podiam com a própria sombra.
A falta de vontade e os passes para trás queimaram tempo e energia preciosa.
O prolongamento foi o esticar dos nervos dos espectadores sem resultado.
Deu para tudo, com o Luís Lacerda ao bate papo na fase final, cumpre aqui dizer que injustamente lhe imputei responsabilidades no comunicado da direcção. Foi ele o editor, mas não teve qualquer responsabilidade no texto, logo, as minhas públicas desculpas.
O final, já todos sabem, perdemos 4-5 nos penaltys com José Pedro a falhar o primeiro.
Concluindo, JJ é um treinador acomodado que se borrifa para as competições acessórias e perdeu todo o crédito de respeito e consideração que tinha acumulado no ano passado.
Agora é arrastar-se até que o empurrem, por um campeonato onde ele está uns furozitos acima do que ameaça conseguir, com os rapazes que foi buscar às favelas.
Se fosse editor do "Alternativa Belem" dizia uma asneira, como não sou só penso.(desculpem lá rapazes, tudo de bom para vocês, mas é preciso fazer propaganda, né? )
Cá dentro a revolta era grande e entre ir para ver um mau espectáculo ou ficar algures à espera de saber o resultado, a decisão recaiu pela primeira hipótese.
Descrente e desanimado só me restava ver umas figurinhas a fazer que jogavam com meia dúzia de gatos pingados na bancada.
JJ com as mãos nos bolsos como se tivesse ter saído de um filme de terror.
A pior visão confirmou-se.
Estranhamente o speacker desta vez agradou-me bastante e fez das tripas coração. Nem sempre faço reparos pela negativa, para mim são justos e desapaixonados.
Nas bancadas o punhado de poucos mais que uma AG mostravam o seu doentio e doloroso dever de estarem presentes sob o desplante de se entreterem a regar a relva minutos antes do início do jogo. Parecia a fonte da praça do império, ao menos metessem luzes às cores.
A atmosfera esfriou ainda mais.
Com os pro-formas iniciais, o à vontade e a cabeça baixa mais parecia que a tropa ia para o maior frete da vida.
Nunca gritei tanto num jogo pela inércia que via defronte dos olhos e nem queria acreditar que estava no Restelo.
A claque ficava gelada a espaços e o ambiente era tenebroso.
Ao lado Telmo Carvalho com quem falava sem tirar os olhos do relvado.
A conversa alastrou entre-filas e houve alturas que mais parecia um debate.
Reduzidos a 10, foi a tragédia e no terreno era o faz de conta que se jogava.
O porquê de João Paulo não jogar mais foi um tema de consenso, mas que dizer...
Críticas para Jesus e Janela até dizer chega.
Já próximo do fim do jogo, um golo, dois golos, o empate que não servia, o famigerado empate quando os jogadores nem podiam com a própria sombra.
A falta de vontade e os passes para trás queimaram tempo e energia preciosa.
O prolongamento foi o esticar dos nervos dos espectadores sem resultado.
Deu para tudo, com o Luís Lacerda ao bate papo na fase final, cumpre aqui dizer que injustamente lhe imputei responsabilidades no comunicado da direcção. Foi ele o editor, mas não teve qualquer responsabilidade no texto, logo, as minhas públicas desculpas.
O final, já todos sabem, perdemos 4-5 nos penaltys com José Pedro a falhar o primeiro.
Concluindo, JJ é um treinador acomodado que se borrifa para as competições acessórias e perdeu todo o crédito de respeito e consideração que tinha acumulado no ano passado.
Agora é arrastar-se até que o empurrem, por um campeonato onde ele está uns furozitos acima do que ameaça conseguir, com os rapazes que foi buscar às favelas.
Se fosse editor do "Alternativa Belem" dizia uma asneira, como não sou só penso.(desculpem lá rapazes, tudo de bom para vocês, mas é preciso fazer propaganda, né? )
O primeiro golo que dá esperança
O segundo que nos leva para prolongamento
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