Jorge Jesus, confirmou que rescindiu hoje o contrato com o Belenenses que detinha até 2010 e avançou que ainda esta semana a sua ligação ao Sporting de Braga ficará resolvida, pode ler-se na imprensa online.
Na fotonovela pouco digna, os jornalistas maioritariamente apontam uma reunião com Fernando Sequeira e a SAD, enquanto a RR através da Bola Branca afirma que o presidente ter-se-á feito representar "pelo advogado do clube, ausentando se do derradeiro contacto com o treinador".
No jogo do "rescinde, não rescinde" terá estado em cima da mesa um "promessa de boca imputada ao falecido presidente Cabral Ferreira, em que pagaria prémios de 300 000 euros ao treinador por qualificação para a UEFA apesar desta não se ter verificado".
O cenário para além de pouco credível e aberrante, acarreta muitas questões sobre o poder dos cargos directivos nesta matéria.
É voz corrente que determinado presidente (nenhum destes) terá dobrado o ordenado de um treinador, numa visita ao balneário onde compareceu com uma "monumental bebedeira" acompanhado de staff e no dia seguinte nem se lembrava de nada (obviamente está no CG a dar palpites).
O clube pela mão da direcção não teve outro remédio senão assumir o disparate.
Para quando obrigar à forma escrita dos prémios, seus termos e beneficiários, evitando um claro abuso de poder de muito boa gente que é rica com o dinheiro do clube?
De mercenários e oportunistas está o futebol cheio, até quando vamos patrocinar estas coisas?
Com mentiras internas e externas será difícil ombrear com outros que de nós fazem gato sapato, agora até o Braga...
Vejamos quem se segue.
O novo treinador do Belenenses deverá ser anunciado pela SAD esta semana.
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