sexta-feira, 30 de maio de 2008

Estrala a bomba... e o foguete vai no ar...

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O Conselho Fiscal e disciplinar demitiu-se hoje em bloco, segundo a CS.

Algo de muito grave se passa em Belém.

Tal facto, abre eleições para este orgão se outras catadupas não vierem por arrasto, deixando o clube sem controlo por mais insignificante que existisse.

Certo é que as contas do ano transacto não foram apresentadas, como determinam os estatutos, em Abril sem que alguma justificação plausível viesse a lume.

Em vez das contas, muitas insinuações foram feitas sobre gestão danosa das anteriores direcções, perante a passividade do conselho que o bom senso não devia permitir o silêncio.

É certo que contas foram chumbadas com o parecer favorável do dito, sendo esse facto um alerta para algum mal estar e dúvida sobre o orgão.

Derrapagens nas contas com omissão do conselho, desvios orçamentais, um autêntico desnorte que me leva a defender a tese da sua supressão enquanto orgão fiscalizador e a sua substituição por um ROC, tanto mais que no campo disciplinar é a perfeita nulidade.

Perante uma aprovação sem precedentes de um empréstimo correspondente a cerca de 80% do orçamento, sem qualquer justificação orçamental e sobre o destino efectivo, acrescido da ausência da prestação de contas, conduz a uma situação deveras comprometedora.

Podem bater palmas pela contratação de A ou B à luz de de cláusulas desconhecidas e deixarem-se enfeitiçar por notícias da CS que a breve trecho são desmentidas.

Uma coisa é certa, informação do Restelo não existe e a que transparece não tem suporte consistente.

Imaginar que tudo vai bem é pura ilusão.

Aguardemos pois, pelos motivos da demissão, porque muitas surpresas pela negativa se avizinham.

"A mulher de César não tem só que ser séria, tem que parecê-lo".

E tardava, tardava mesmo uma bronca desta dimensão no orgão mais sossegado do clube que se limitava a duas folhas A4 por ano a bater palmas aos documentos da direcção que de seguida eram chumbados pelos sócios.

Evidentemente que vislumbro as três ou quatro razões subjacentes para este incidente original, mas guardo para mim por causa de umas coisas.

Para já temos uma interrupção nos banhos para dizer de nossa justiça.

Como estava previsto ( há q´anos) a revisão dos estatutos, não querem resolver já a coisa de vez?

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