terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Rescaldo de 2007

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2007 foi um ano de altos e baixos, com a política do clube na ordem do dia e as asneiras do JJ.

Jorge Jesus embirrou com o rugby, com o basquetebol e com os sócios, quer à força toda o 10º lugar no campeonato e não o chateiem com taças.

A política clubística passou de pró-activa a reactiva.

E assim foi 2007:

Em Janeiro fez um ano que entrou em vigor a Quota azul; Meyong, Garçês e Carlitos ingressam no plantel e o Belenenses despacha o Paredes e o Gondomar na 4ª e 5ª eliminatória da Taça de Portugal; a Direcção negocia a dívida de 2,5 milhões de euros relativos a 2004 e 2005. Cabral Ferreira experimenta o seu serviço SMS enquanto nos bastidores os capitães continuam a juntar espingardas.

Fevereiro viu o acordo com a Sezimbra FM para a realização dos relatos do Belenenses; Odivelas e Bragança caíram com a 6ª eliminatória e quartos de final da Taça; Perfilam-se Gouveia da Veiga e Duarte Ferreira, este enquanto escolha dos dissidentes da pré-candidatura de GV. Cabral Ferreira mantém o tabu. Javier Murugarren é contratado para melhorar a imagem de os Belenenses.

Março começa entre as tricas dos três candidatos que ficam definidos e Cabral Ferreira que foi o “último a ir a jogo” é o primeiro a apresentar a candidatura; Murugarren lança a campanha Genuinamente português, sob o slogan “descubra os Belenenses”.

Abril está ao rubro com a campanha, vale tudo desde a discussão de argumentos ao ataque baixo; É suspenso o jornal do clube e o serviço de SMS pelo presidente da mesa da AG a pedido de candidaturas, o Blog Futuro Belenenses republica-o online; O Braga cai no Restelo e ofereceu de forma pouco desportiva o bilhete para o Jamor; As eleições deram 1º Lista A (Cabral Ferreira) – 2872 (63%), 2º Lista C (Gouveia da Veiga) – 1212 (26,5%) e 3º Lista B (Duarte Ferreira) – 477 (10,5%) com um record de votantes 2130; Os delegados das listas nas mesas de voto eram maioritariamente bloguistas; As contas do ano transacto são aprovadas em AG a 30 numa sessão onde imperou a falta de respeito e de democracia de muitos adeptos das listas perdedoras.

Maio é tempo da tomada de posse da nova Direcção e do convite a Palma Carlos para liderar a comissão de revisão dos estatutos; Por entre os dedos das mãos fugiu o 4º lugar e a Taça de Portugal em dois jogos sem garra contra os verde-maduros de telheiras.

Em Junho notificam o pessoal do apito e amigos que são arguídos; Marco Aurélio anuncia retirada, Mendonça entra e mais tarde Deivic, Rafael Bastos, Gabriel Gomez e Hugo Leal; É empurrado Javier Murugarren que preparava o acordo com o Real Madrid e entra Miguel Barreiros para Director executivo.

Julho inicia a pré-época e lá fomos ganhar o Torneio Internacional de Casablanca sem direito a transmissão; Nicolas Muñoz assina, Roncatto entra no grupo seguindo-se Areias, Weverson é dado como reforço e sai Nivaldo; Cabral Ferreira é hospitalizado.

Em Agosto as piscinas estiveram abertas. Do Teresa Herrera veio um porta-chaves correspondente ao 3º lugar para aprendermos a não ser medrosos. As trocas e baldrocas com as saídas de Meyong e Dady, mais as entradas de brasileiros (Weldon, Evandro Evangelista e Thiago Smith) e Hugo Alcântara fizeram o mês quente.

A II corrida das Salésias e o 88º aniversário do clube marcou o mês de Setembro; Para esquecer a Taça da Liga e para lembrar a 1ª mão com o Bayern.

Outubro dá para juntar às Taças perdidas a da UEFA aos pés do Bayern no Restelo; No campeonato batemos o Boavista (fora) e foi a última vitória até ao natal.

Em Novembro resolvemos apoiar o Voleibol; No Futebol não se ganhou um único jogo, mas empatámos no Dragão para gáudio dos jornais; A AG sobre o orçamento ficou para…

Dezembro e orçamento chumbado; A Direcção revolveu passar a lançar uns comunicados para os blogues se divertirem; Estragámos o Natal aos lampiões e o Guimarães fêz-nos a folha; Na Taça de Portugal o Paços veio ao Restelo roubar-nos o último doce perante a passividade de Jorge Jesus; Terminamos o ano com a imprensa a querer leiloar metade do plantel e a querer fazer melhor que o Janela, por mim dispenso os dois.

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