quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Parece que é bruxo


“O alegado clima de terror é conversa fiada.” Eis como João Neves, ex-presidente do Conselho Fiscal (CF) dos azuis – demitiu-se em Maio –, reage à renúncia de Fernando Sequeira. No entender do antigo dirigente, as razões para o abandono do sucessor de Cabral Ferreira são outras e bem evidentes.

João Neves: «A lógica era realizar negócios imobiliários»
EX-LÍDER DO CONSELHO FISCAL SOBRE DEMISSÃO DE FERNANDO SEQUEIRA

“Esta direcção foi para o Belenenses na perspectiva de realizar negócios imobiliários nos terrenos em redor do Estádio do Restelo. A lógica era essa”, garante João Neves, acrescentando: “Quando perceberam, após as primeiras conversas com a Câmara Municipal de Lisboa, que as coisas não eram assim tão fáceis como pensavam e que ia ser complicado levar o projecto adiante, aproveitaram a confusão em torno da equipa de futebol para se demitirem à primeira oportunidade.”

Sem se deter, João Neves prossegue as críticas a Fernando Sequeira. “Em cinco meses só conseguiu aumentar as despesas, pois contratou uma empresa de marketing para distribuir folhetos antes do jogo com o Sp. Covilhã, mais um advogado, uma empresa de segurança, e criou o cargo de director de compras”, salientou, finalizando: “Infelizmente, tinha razão quando me demiti. Contrair um empréstimo entre 5 e 7,5 milhões de euros sem acautelar as formas de o amortizar foi uma tremenda irresponsabilidade.”

in "Record"

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