quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Estatutos às pinguinhas

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Foi suspensa a AG para a revisão estatutária com apenas 2 capítulos concluídos. Está marcada para 6ª feira às 20h30 a continuação dos trabalhos.

Durante a sessão um misto de organização com desorganização levou a que o inicio dos trabalhos fosse tardio por força da apresentação das linhas gerais de Ramos que decidiu maçar os presentes com uma introdução pausada com todas as justificações possíveis e imaginárias em defesa da sua dama.

Faltou a versão alternativa do consócio Abel Vieira (na foto) para que a discussão fosse abreviada e o processo fosse acelarado.

De salientar a reintrodução do artigo que retira a vertente política e religiosa do clube, pela mão do consócio Pedro Patrão que mereceu o forte aplauso significativo e viu o seu intento consagrado.

A registar ainda a suspensão da AG por 2 minutos (foram alargados sem justificação) por que o Vice-presidente Jorge Coroado tinha uma chamada de telemóvel para atender. Se a tolerância da AG fosse a mesma que ele teve com Abel Vieira ao mandar cortar o som a 10 segundos da conclusão, havia de ser o bom e o bonito, mas dá-se o desconto a ex-árbitros que não sabem ver as horas.

Certo é que não foram registadas recriminações ou reparos no sentido de voto de qualquer associado, verificaram-se unanimidades pontuais e o ambiente geral pode-se classificar de enorme respeito para com a matéria em causa e sentido de responsabilidade pela quase totalidade dos consócios presentes.

Notas Pessoais: 1 - Vi-me obrigado (em consciência) a aplaudir e votar a favor da proposta de integração do artº 3 , todos os outros são renumerados. O proponente não é uma pessoa das minhas relações e tem uma posição política face ao clube diamestralmente diversa da minha.
2 - A comissão analisou a minha sugestão de alteração, não formulada mas publicada na ML, tendo-a em conta, apesar de não a acolher na íntegra o que de si me obriga a um maior respeito na apreciação do seu trabalho e facilita a tomada de posições em tempo oportuno (sede de discussão do articulado).
3 - Não existem estatutos perfeitos e presumo que ninguem sairá totalmente satisfeito, mas creio que se o trabalho fôr serio, como tem sido, poderá conduzir a uma mais valia em prol do clube.
4 - Fiquei surpreendido pela insatisfação dos forças presentes na CRE e na crença que os associados saberão decidir, assim seja e que haja clarividência nos assuntos fulcrais que estão para decidir.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Triatlo no Jamor

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Divulgação solicitada pela secção

domingo, 25 de janeiro de 2009

Ainda o Belenenses - Benfica

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No rescaldo do jogo de 6ª feira que opôs o Belenenses ao Benfica, líder do campeonato nacional que terminou com 0-0, já quase tudo foi dito na imprensa e na blogosfera.

O jogo que decorreu debaixo de chuva era esperado como um tira teimas na semana anterior, quando as equipas se defrontaram na catedral do Paixão, sendo o Belenenses roubado sem dó nem piedade.

Desta vez e dando o factor intensidade de barato no penalty sobre Porta, o árbitro Elmano Santos foi comedido e a arbitragem teve os seus erros, mas não foi a roubalheira do costume, alguma assinada por este juíz madeirense.

O Belenenses jogou melhor e o esquema montado por Jaime Pacheco funcionou o que dá esperança para a 2ª volta retirando o sufoco aos adeptos.

Curiosamente o record faz capa a um pormenor que nada tem a ver com o jogo e uma estranha manchete que faz lembrar o Reinaldo (antigo jogador do Benfica) com uma das “doce”, “Quique rebenta com Reyes”. Não que me interesse pela sodomia vermelha mas lá fui ler a coisa e trata-se precisamente de uma descasca do treinador ao seu pupilo por ser barra nas manchetes e jogar, nada!

Ora o record tinha feito melhor serviço e se queria pôr lá o rapaz, colocar a foto com ele a fazer o penalty ao Porta, isso é que era serviço.



De resto foi um bom jogo onde perdemos dois pontos e ficamos à espera do novo líder do campeonato. Se tudo correr bem ainda jogamos com 3 líderes do campeonato no espaço de 4 semanas.

Nota negativa para a deslocação a Angola durante um período que será dos mais difíceis do calendário.
Nota positiva para o facto de terem puxado para trás os placards da publicidade, retirarem os carros-maca e uma série de gente que só estorvava a vista. Falta ainda arranjar um banquinho para os maqueiros se sentarem e puxarem as gaiolas uns 4 metros para trás metendo no espaço um bocado de alcatifa a imitar relva com se fez no Jamor. Isso é que era perfeito.

Voleibol - Belenenses vacilou perante o Leixões

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O Belenenses perdeu ontem à tarde no pavilhão Acácio Rosa por 1-3 contra o Leixões em jogo a contar para o campeonato nacional A1 em voleibol feminino.

Iniciando com supremacia o Belenenses venceu o 1º set por 25-19 abrindo perspectivas animadoras.

No 2º set entrou mal e o Leixões aproveitou para chegar ao 1º tempo técnico com 1-8. O Belenenses correu atrás do prejuízo mas não conseguiu a recuperação fazendo 8-16 no 2º tempo técnico para vir a perder por 10-25.

As voleibolistas do Leixões acreditaram e no 3º set não perdoaram seguindo a mesma estratégia evoluindo para idênticos 1-8, 4-16 para terminar vencendo com 7-25.

O 4 set era a oportunidade do Belenenses tentar levar ao 5º set e dar tudo por tudo. A concentração e o acerto parecia dar frutos e no 1º tempo técnico vencia por 8-7 ao que respondeu o Leixões com 13-16 num período que foi o melhor do jogo para o Belenenses e da qualidade do espectáculo, tendo mesmo equilibrado aos 18-18, nesta altura era nítida a insatisfação das nossas jogadoras e a vontade de vencer, mas a pressão falou mais alto e o resultado 21-25 deu a vitória ao Leixões. Leixões que se mostrou muito organizado e com uma concentração elevada.



Na semana passada:
(Campeonato) - CAT 3 - Belenenses 0 (25-20, 25-18 e 25-5)
(Taça de Portugal) CAT 3 - Belenenses 0 (25-13, 25-17 e 25-14) BELENENSES ELIMINADO

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Vitor Pereira, RUA!

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Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), só tem um caminho, RUA!!! A pedido do próprio ou por procedimento disciplinar.

"Quem não acreditar nos árbitros não vá ao futebol" será o mesmo que dizer que não acreditar nos padres não vá à igreja, quem não acreditar no governo saia de Portugal, quem não acreditar nos médicos não vá aos hospitais, quem não acreditar nos juízes não recorra aos tribunais ou quem não acreditar nos arquitectos que durma na rua.

Dizer um barbaridade destas significa que o autor opta por ser o "deus" todo poderoso que pode viver sozinho, podem ir todos embora porque não fazem falta e fico cá eu sozinho.

Portanto, peço a demissão imediata de Vitor Pereira a bem da sanidade mental dos espectadores de futebol que tem esse produto pago até ao fim da época.

Recuso a teoria da suspeição da arbitragem, porque não é uma suspeição é uma realidade. Trata-se se uma subserviência de interesses que não se averigua no jogo, porque o sistema está montado e intuído e reflete-se nas nomeações, nas arbitragens de árbitros que já de si ascenderam por via dúbia, classificados de forma tendenciosa e num universo em que o erro é calculado e premeditado. O sistema até prevê os cartõezinhos amarelos e as faltinhas compensatórias que justificam outras benesses, em dois ou três jogos anteriores por protagonistas que oficialmente nada terão a ver com esse jogo, numa trama que só quem acompanha se apercebe.

A conveniência de muitos treinadores e jogadores para "apanhar" o cartão dois jogos antes de apetecidos confrontos, não é mais que uma viciação de conveniência do espectáculo e uma estranha colaboração com a pobreza do espectáculo.

Por isso e em nome do espectáculo exijo:

1 - Limpeza dos quadros existentes da arbitragem e formação de raíz específica com orientação base preferencialmente inglesesa e com planificação aprovada pela tutela.

2 - Enquanto os novos percursos de formação não forem atingidos e as aptidões certificadas que se recorra a árbitros estrangeiros internacionais ou de 1ª categoria, preferencialmente ingleses.

3 - Fim das nomeações nas arbitragens e sorteio fiscalizado pelo governo civil.

4 - Forte punição com suspenção competitiva por épocas às equipas que se imiscuam na arbitragem ou tentem viciar a competição.´

5 - Tratamento igual para todos os admitidos às competições, proibindo o recurso à integração de equipas em fases posteriores ou conferindo benefícios a cabeças de série.

Por um futebol limpo.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O rei vai nu...

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Passei a ler o regulamento da Liga desde o célebre “caso Mateus” e a dar um leitura no início de cada época para constactar as alterações.

Sei que cada competição tem o seu mas como não tenho o hábito de acompanhar as taças, confesso que o da taça da liga não li. Quer isto dizer que pelo meu lado nunca dava por essa questão do “goal average” como factor de desempate em igualdade pontual. Serei neste caso um mau exemplo e um adepto pouco motivado, quiçá por causa do Jorge Jesus que fazia questão de ser eliminado logo na 1ª eliminatória.

Há 30 anos quando participava em torneios, muitas vezes calhava-me fazer as tabelas, sabia tudo de cor e a interpretação não oferecia dúvidas. Entretanto alterou muita coisa.

Não deixo de achar estranho vários pontos nesta história e fico com preocupações muito maiores que já tinha.

Da Liga e do Hermínio

A Liga que naturalmente fez aprovar o regulamento da competição que criou em cima do joelho, não sabe nem compreende o que escreveu e numa atitude arrogante de alarde de uma erudição que não tem colocou lá uma expressão cujo significado desconhece.

Alertada para o facto, não deu a mão à palmatória, teimosa resolveu argumentar e interpretar de modo diverso e sem a expressão mínima no texto da lei que criou, ignorando até que “o desconhecimento ou má interpretação da lei, não justifica a falta do seu cumprimento, nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas”. Mas competia ao orgão executivo justificar o espírito com que escreveu a sua norma, argumentando contra? É evidente que não, fosse por omissão e muito menos por uma leitura abusiva das expressões utilizadas, porque essa competência pertence ao orgão de justiça respectivo em 1ª instância, salvo se em obediência à letra da lei voluntariamente fizesse a correcção e a aplicação da norma, relevando assim o lapso, cabendo aí a queixa a quem se sentisse lesado.

Um dos argumentos utilizados foi o senso comum reportado à imprensa. Excelente argumento! Então a imprensa dita desportiva que normalmente não lê os regulamentos e só o faz quando é empurrada, mesmo assim, escreve asneiras em contínuo numa subserviência de cor clubística, espera-se se sejam eles o senso comum e o juíz da causa? Quer dizer tapa-se uma asneira com uma asneira e argumenta-se com outra asneira. Que raio de dirigentes.


Do Belenenses

Na sucessão de casos que fazem o favor de nos criar artificialmente, os dirigentes do clube não estão isentos, muito pelo contrário.

A falta de reacção enérgica, convicta e atempada convida a que qualquer clubezeco de 3ª linha achincalhe o Belenenses. Não se exige o devido reparo pelas enormidades e prejuízos causados e dão-se satisfeitos pelo mínimo que mais não é que a reposição da legalidade.

Que prejuízos financeiros, morais e danos à imagem que acabam ampliados com a desertificação de associados, desinteresse no “nosso produto” e incentivam ao prejuízo desportivo por erros grosseiros senão montados com nomeações selectivas de arbitragens vergonhosas, foram pedidos pelo Belenenses na sequência de casos e falo só desde o “caso Mateus”?

Porque diabo os dirigentes quando confrontados com os casos, não conhecem a lei e fazem figuras tristes, para além de fazerem comunicados onde manifestam a sua total ignorância?
Porque é que não existe ninguém na SAD que estude os regulamentos e verifique todos os envolvimentos, isto é para além do “técnico” (treinador) que tem essa obrigação, uma vez que é o técnico que tem que saber como a competição se desenrola e com que mecanismos e condições pode utilizar para vencer?

Mas afinal o que é que paga os tais 766 mil euros mensais que a SAD dispende se tudo é feito com amadorismo?

O que é que a direcção do clube anda a fazer? A responder aos sócios não é porque nem se dignou responder-me quando inquiri sobre o movimento de sócios para apreciação das contas e tinha a obrigação de o fazer descontando até o seu compromisso de transparência.

Que raio de preocupação é a do Coroado que quer impôr a censura nos blogues e proíbe-os de informar?

(Esta parte foi em formato de pergunta à maneira da direcção da SAD que faz comunicados a informar perguntas, como eles não vão responder mesmo... pode ser que nesta linguagem entendam)

Voltando ao Coroado seria bom um pedido de desculpa aos blogues, porque foi a “malta” dos blogues que descobriu o caminho (mais uma vez) e neste capítulo um especial agradecimento da minha parte ao http://briosa.blogspot.com/
e já estou a dever duas ao pessoal da académica, extendido a António Boronha que ampliou o recado.


Para o homem do BRIOSA que diz que “se a Briosa jogasse no céu morria para a ver jogar” fique-se com a minha consideração e respeito, bem como de outros blogues que já o manifestaram porque se está à espera do reconhecimento da Comissão de Gestão ou um bilhetito para uma deslocação a Lisboa, pode esperar sentado no Choupal. Não tem problema, quando vier ao Restelo dê um mail que combinamos e o ingresso fica por minha conta.

Como remate, vai uma nota para a velocidade com que este “caso do Blog” está a decorrer na justiça desportiva, porque será?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Hermínio o doutor da mula russa

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As convulsões restelianas e a anarquia reinante com Comissões de Gestão executando tarefas que não lhe pertencem por direito próprio e sem força para resolver os problemas herdados do medroso ou mentiroso Fernando Sequeira, tem desembocado em ataques desenfreados dos ditos agentes do futebol.

As vinganças pessoais quezilentas contra Coroado, outras ainda de reverberação contra Cabral Ferreira pela vitória do "caso Mateus" não ficaram pelo caso "Meyong" quiçá pela desistência absurda de Fernando Sequeira e continuam.

Artificialmente vamos tendo "casos Vinicius" como antes existiram no intervalo sistemáticas arbitragens de favor com árbitros de encomenda e um caso do futsal resolvido por não resolvido com a tal razão que nos foi concedida com inutilidade superveniente e como tal sem qualquer justiça.

Não chegava o "caso Vinícius" que já deveria ter tido solução a bem da tranquilidade competitiva, vem mais uma arbitragem vergonhosa de penalty desculpado a favor e anulação de golo limpo para nos arredar da taça da liga. Mesmo assim foi curto porque o Guimarães para passar teria que igualar o "goal average" do Belenenses e marcar mais um golo para que a decisão saltasse de critério e o Guimarães fosse apurado por maior número de golos marcados.

Sei que foi uma chatice perder tanto trabalho para eliminar o Belenenses e assim decidiram os tais doutores que nunca viram o canudo, como o tal Hermínio Loureiro (mas gosta que o tratem assim e na tv fica sempre bem) que a malta não sabe matemática nem ler um regulamento, portanto vale o que eles queriam que fosse e o resultado é simples, afasta-se o Belenenses.

Já percebi que nestas coisas do futebol, o importante é levar o Benfica ao colo se o Porto não fizer muita guerra, quiser alternar e o Sporting estiver preocupado em andar à pera pelos congressos.

O Belenenses? Ahhhh esses pobres coitados têm mais com que se entreter, os estatutos, uma direcção e dedicar a um simpósium (isto é nome de livro de medicamentos) para pensar no que foi decidido com os estatutos da semana anterior e à falta de um congresso. Três pinceladas e enterram-se a eles próprios...

Pois, meus senhores estão muito enganados!

O Belenenses está vivo e recomenda-se, porventura até serão os ataques externos que nos unem e nisso ficamos agradecidos.

Bem se podem preparar os adversários e detractores no Belenenses que isto não nos distrai do próximo(s) jogo(s) e podem vir com as tácticas nojentas do costume, arbitragens ou manobras de secretaria que o Belém é um osso duro de roer.

Ai a Justiça que anda mesmo cega...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Voleibol - Belenenses 3 - Ala de Gondomar 0

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Pavilhão Acácio Rosa, 15.00 horas de 11/1/2009.

C. F. "Os Belenenses" / Ala N' Álvares 3/0 (25/13; 25/22; 25/19)

Vitória importante, para conseguirmos a permanência na Divisão A1.

A equipa do Belenenses apresentou a seguinte formação: Susana Cardoso (1), Ana Freches(2), Joana Guedes (3) (Libero), Mariana Águas (4), Ana Fernandes (5), Inês Feio (6), Solange Rodrigues (7), Rita Fernandes (8), Andreia Martins (9), Lara Fernandes (12) Capitã, Sofia Nascimento (13), Marta Godinho (18).

Um 1º set, com as atletas azuis a entrarem bem no jogo, a ganharem uma vantagem de oito pontos, contra uma equipa que não esteve em campo o que muito facilitou o jogo azul e assim a vitória por 25/13 em 20 minutos.

2º set , mais equilibrado, com as nossas adversárias a tentarem dar outra imagem, mas as nossas jogadoras a continuarem a jogar como no 1º set, e depois da conquista da igualdade aos 18 pontos, e ao ter uma vantagem de dois pontos não mais se deixaram surpreender e a vitória no set por 25/22 em 27 minutos.

3º set igual ao anterior, com as meninas do Ala a tentarem surpreender as nossas jogadoras, mas mais uma vez as nossas atletas, não fazendo um grande jogo, queriam ganhar, pela diferença máxima. Igualaram aos 14 pontos e ao passarem para a frente do marcador, foram até ao resultado final de 25/19 em 20 minutos e a vitória no jogo pela diferença máxima.

Importante vitória, contra uma equipa do nosso campeonato, depois de uma derrota em Braga, as nossas atletas demonstraram ontem mais uma vez que o lugar do Belenenses é na Divisão principal do voleibol nacional.

Próximos jogos sábado e domingo, dia 17 e 18 de Janeiro no Pavilhão do Trofa contra o C. A. Trofa às 17.00 horas, para a 2ª eliminatória da Taça de Portugal e para a 16ª jornada do Campeonato Nacional.

Luís Bettencourt

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Hora dos Estatutos

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Artigo de opinião

Os Estatutos de uma organização são a sua lei específica onde se espelham os principios básicos que a norteiam, direitos,deveres e obrigações de forma particular em relação à lei geral.

É um facto assumido que os Estatutos do Belenenses estão ultrapassados, carecem de revisão profunda e não providenciam a necessária regulação no quotidiano e muito menos nas excepções que cada vez são mais frequentes.

A própria gestão actual é provisória ao arrepio do bom senso e contra a lei geral, uma vez que a aceitação tácita nada tem a ver com aspectos legais e uma vez que não foi aprovada regularmente. Como agravante de uma usurpação consentida os ditos membros abusam de forma farta do conceito de gestão corrente a coberto de um Conselho Fiscal e Disciplinar insano.

Seria de saudar a intenção de rever os Estatutos de forma séria, em sede da resolução dos problemas prementes de organização, cientes dos aspectos negativos que têm assolado o clube no último ano que obrigaram a medidas de excepção extraordinárias que não encontram eco nos mesmos Estatutos, melhor dizendo as suas soluções.

Pois, fraca consolação é a proposta que nos é apresentada e poucas são as virtudes que apresenta.

Se o atropêlo estatutário era e é uma constante e muitas vezes de forma inconsequente era violada a lei geral, esta proposta de Estatutos em nada melhora a anterior.

A modernidade e o rejuvesnecimento da gestão, atentos aos novos preceitos e às exigências actuais ou de um futuro próximo, é afastada e em seu lugar vemo-nos solicitados a debater o retrógrado.

A fuga do controlo de quotas dos associados com isenções (???) e descontos pelo meio, à Assembleia geral, desresponsabilização generalizada da direcção que vê os poderes aumentados sem justificação, passando pela possibilidade de contratar gestores para cumprirem com as suas obrigações são aspectos canhestros que nunca viram afloramentos em qualquer AG ou tese de bom senso.

Os sócios que debatem e propõem em AG conceitos de modernidade, com excepção da Comissão de Revisão dos Estatutos, não vêem qualquer das suas pretenções plasmadas no documento e foram pura e simplesmente esquecidos.

Porém vemos poderes nunca vistos a caminhar para o Conselho Geral ou para um dos seus sectores, aquele que piores resultados obteve e nunca chegou a completar o mandato pela má gestão efectiva, a saber com a inclusão de "todos os que foram membros", ao contrário da menção aos que concluiram o mandato.

Perdemos a própria identidade nos equipamentos ( a definição conhecida ), não procuramos actualizar e dignificar as instalações nem procuramos crescer. Deixamos de previlegiar o futebol, a prática desportiva em função de qualquer modalidade.

Acabamos com o Provedor dos Sócios em vez de reforçar os seus poderes.

A revisão proposta pode servir muitos interesses, decerto não serve os Belenenses, mas cabe-lhe a si decidir.

Consulte o documento que está disponível no site oficial e partilhe com outros consócios.

A responsabilidade é sua, é minha, é nossa!

Associe-se a um modelo, defenda-se uma idéia ou procure-se uma convergência se queremos ter um clube ou preferimos que o CG apague a luz!

Vivam os Belenenses