segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Gripe A ronda o Restelo

A gripe A também chamada a gripe dos porcos, tem merecido da parte das autoridades desleixo e medidas protecionistas desadequadas, quer na recusa de fechar estabelecimento de ensino, quer na vacinação em massa da população.

Preocupada está apenas a Polícia a tomar medidas drásticas inerentes a um estado de emergência para a qual não tem competência na declaração. Isso foi constatado no estádio do dragão quando proíbiu símbolos da Fúria Azul de entrarem no recinto, afinal sempre estamos na presença de um javali que não é mais que um porco selvagem.

Pela via da propagação da doença os sr guarda-porcos protegeram os dragões da infeção, o que desconhecem é que a contaminação não é feita por símbolos e o caso será muito mais grave.

Não é assim que se combate a doença.

As notícias vão sendo mais preocupantes com a divulgação de 330 casos de crianças no universo de 1600 em Valência do Minho, números que excluiem os professores, familiares e restante população. Pela comunicação social sabemos que o surto que está a desenvolver-se naquela região é preocupante e já levou a tomadas de medidas caricatas onde se canalizam os doentes sintomáticos para zonas específicas onde se protege os funcionários vacinados e deixa os infetados misturados com suspeitos e acompanhantes ao molho e sem distanciamento mínimo.

A coisa até é atrás do “sol posto” e não deveria ser causa de preocupação e tema para artigo de opinião neste espaço, não fora que o próximo adversário do Belenenses para a Taça de Portugal, seja precisamente o S.C. Valenciano e lá em Valença do Minho.

Espera-se que a direção desenvolva todos os esforços junto da FPF para que o jogo seja jogado em campo neutro ou noutro local, no caso de ser impossível que sejam tomadas as medidas adequadas para evitar riscos extraordinários, incluindo a ausência de míudos de mãos dadas com os jogadores, tempo mínimo de permanência no local, ausência de contactos sociais, etc, etc..

Para o Belenenses que na semana passada sofreu o falecimento do menino Adriano Aragão, devido à gripe, mais que nunca precisa de acautelar nos riscos da pandemia.

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