domingo, 2 de setembro de 2007

Xistralhada à Carlos

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O Belenenses foi esta noite batido pelo Sporting por uma bola a zero.
Na primeira parte, Jorge Jesus apostou na contenção como estratégia de jogo, isto é, a equipa jogou expectante, consentido o domínio de jogo ao adversário e espreitando o contra-ataque.
O Sporting atacou como lhe competia, proporcionando a Costinha algumas defesas aparatosas.
No entanto, foi o Belenenses, por intermédio de Rúben Amorim, a estar mais próximo de inaugurar o marcador, contudo, o remate do camisola 5 embateu no poste da baliza de Stojkovic, que estava completamente batido.

A segunda parte iniciou-se com uma grande oportunidade de golo para o Belenenses, com Rodrigo Alvim a observar a desmarcação de Zé Pedro e a centrar milimetricamente para a cabeçada displicente de Zé Pedro à boca da baliza leonina.
O Belenenses entrava mais sereno para a segunda parte, assentando agora o seu jogo.
Ao minuto 50 aconteceu o caso do jogo: Liedson aparece isolado perante Costinha, faz um chapéu ao guarda-redes que, como lhe competia, fez a mancha, acabando o avançado, em mais uma actuação digna de um Óscar, por atirar-se para cima de Costinha.

Penaltie! Anunciou o som verde do apito do árbitro.
Como o Sporting não estava a conseguir marcar, e como Costinha estava a atrapalhar, Carlos Xistra cozinhou um penaltie extremamante duvidoso (pagava para ver a situação inversa) e expulsou directamente o guardião Azul.
Marco substituiu Zé Pedro e defendeu o penaltie de João Moutinho bem como a recarga de Derlei.
O Belém reduzido a 10 unidades e com o seu jogo completamente condicionado ao minuto 50 bem tentou adiar o golo do Sporting, que acabou por acontecer aos 80 minutos por intermédio de Liedson.

Carlos Xistra continuou a soprar verde pelo seu apito, pois as faltas e faltinhas foram sempre assinaladas em claro prejuízo do Belenenses até ao final do jogo.
Enfim, mais uma arbitragem ao seu nível: deplorável e minada de tendenciosismo.

Quem também esteve ao nível habitual, foram os comentadores TVI.
Sempre facciosos e tendenciosos no seu relato asqueroso do jogo.

Por último, tiro o meu chapéu aos bravos que persistem em acompanhar o Belém a estádios modernos e funcionais, mas cujo campo é inclinado, mesmo sabendo de antemão a sorte que lhes está reservada.


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