Sempre que se quer ser levado a sério, é condição suprema que se seja coerente com aquilo que se apregoa e com a imagem que se pretende projectar.
É imprescindível que se seja recto e absolutamente genuíno para não se cair no precipício tenebroso do descrédito.
Um Clube que recentemente lançou uma campanha de marketing intitulada “Descubra Os Belenenses”, cujo slogan é “Clube de Futebol Os Belenenses, Genuinamente Português” e cujo site oficial abre com destaque à dita campanha, não pode nunca (a meu ver) ter no seu plantel principal de futebol-aquilo que maior visibilidade e mediatismo dá ao Clube-uma soma de jogadores portugueses inferior à soma de jogadores estrangeiros.
Neste momento a porção de jogadores portugueses é equivalente à porção de jogadores estrangeiros, sendo que nem todos estão ainda inscritos e ainda se buscam reforços:
Portugueses (14):
Costinha, Marco Gonçalves, Areias, Rolando, Mano, Gonçalo Brandão, Carlos Alves, Ruben Amorim, Silas, Zé Pedro, Hugo Leal, Sandro Moreira, Tiago Figueiredo e Cândido Costa
Estrangeiros (14):
Tiago Schmidt, Amaral, Rodrigo Alvim, Weverson, Rafael Bastos, Fernando, Roncatto, João Paulo Oliveira, Evandro Paulista e Weldon (10 jogadores brasileiros); Devic (sérvio), Gabriel Gómez (panamiano) e Mendonça (angolano).
Que esta constatação não seja entendida como xenófoba, porque realmente não o é.
Não é nada disso que está aqui em causa, o que aqui está em causa é a discrepância entre aquilo que se defende e apregoa com aquilo que realmente se pratica.
Noutro âmbito, e para que fique bem claro, também não estão aqui em causa a qualidade e as garantias que este plantel proporciona, ou não considerasse eu, este plantel como sendo de enorme qualidade, bastante competitivo e extremamente bem orientado.
Por outro lado, e agora seguindo a pessoalidade do meu pensamento, como cidadão português e como associado e adepto de um clube histórico português que apresenta um legado riquíssimo, um vasto património e uma longa tradição no desporto nacional e internacional, é com alguma tristeza e desilusão que observo tamanha descaracterização dos valores ancestrais e empíricos que são inerentes à concepção e génese identificativas do Belenenses.
Se esta é uma prática comum no futebol dos dias de hoje pouco me importa, porque considero que o Belenenses não tem de comparar-se aos exemplos de outrem, considero antes que o Belenenses tem de saber olhar-se a si próprio, buscando a essência da sua própria grandeza e potencial, tem de saber projectar-se através de si mesmo, através daquilo que o torna especial, mágico, arrebatador e cativante: a sua existência única.
O Belenenses é tudo aquilo que mais ninguém pode ser!
É imprescindível que se seja recto e absolutamente genuíno para não se cair no precipício tenebroso do descrédito.
Um Clube que recentemente lançou uma campanha de marketing intitulada “Descubra Os Belenenses”, cujo slogan é “Clube de Futebol Os Belenenses, Genuinamente Português” e cujo site oficial abre com destaque à dita campanha, não pode nunca (a meu ver) ter no seu plantel principal de futebol-aquilo que maior visibilidade e mediatismo dá ao Clube-uma soma de jogadores portugueses inferior à soma de jogadores estrangeiros.
Neste momento a porção de jogadores portugueses é equivalente à porção de jogadores estrangeiros, sendo que nem todos estão ainda inscritos e ainda se buscam reforços:
Portugueses (14):
Costinha, Marco Gonçalves, Areias, Rolando, Mano, Gonçalo Brandão, Carlos Alves, Ruben Amorim, Silas, Zé Pedro, Hugo Leal, Sandro Moreira, Tiago Figueiredo e Cândido Costa
Estrangeiros (14):
Tiago Schmidt, Amaral, Rodrigo Alvim, Weverson, Rafael Bastos, Fernando, Roncatto, João Paulo Oliveira, Evandro Paulista e Weldon (10 jogadores brasileiros); Devic (sérvio), Gabriel Gómez (panamiano) e Mendonça (angolano).
Que esta constatação não seja entendida como xenófoba, porque realmente não o é.
Não é nada disso que está aqui em causa, o que aqui está em causa é a discrepância entre aquilo que se defende e apregoa com aquilo que realmente se pratica.
Noutro âmbito, e para que fique bem claro, também não estão aqui em causa a qualidade e as garantias que este plantel proporciona, ou não considerasse eu, este plantel como sendo de enorme qualidade, bastante competitivo e extremamente bem orientado.
Por outro lado, e agora seguindo a pessoalidade do meu pensamento, como cidadão português e como associado e adepto de um clube histórico português que apresenta um legado riquíssimo, um vasto património e uma longa tradição no desporto nacional e internacional, é com alguma tristeza e desilusão que observo tamanha descaracterização dos valores ancestrais e empíricos que são inerentes à concepção e génese identificativas do Belenenses.
Se esta é uma prática comum no futebol dos dias de hoje pouco me importa, porque considero que o Belenenses não tem de comparar-se aos exemplos de outrem, considero antes que o Belenenses tem de saber olhar-se a si próprio, buscando a essência da sua própria grandeza e potencial, tem de saber projectar-se através de si mesmo, através daquilo que o torna especial, mágico, arrebatador e cativante: a sua existência única.
O Belenenses é tudo aquilo que mais ninguém pode ser!
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