Pepe
24 de Outubro de 1931: Morreu o Pepe!
A notícia caíu como uma bomba e correu célere em todo o país.
Vítima de envenenamento, logo os paparazis daquele tempo espalharam a boataria de um crime romanceado com o envolvimento de uma namorada.
Não era verdade. Não houve crime.
Apenas uma casual e terrível tragédia em que perdeu a vida um jovem e talentoso futebolista, numa época em que os jogadores de futebol não viviam da bola, tinham como principal rendimento o salário do emprego onde trabalhavam.
Naquela fatídica manhã, o Pepe saíu cedo de casa, levando numa marmita o almoço que a mãe lhe preparara na véspera, longe de saber que um chouriço metido num pedaço de pão não estava em condições e causou a morte do filho.
Vítima de envenenamento, logo os paparazis daquele tempo espalharam a boataria de um crime romanceado com o envolvimento de uma namorada.
Não era verdade. Não houve crime.
Apenas uma casual e terrível tragédia em que perdeu a vida um jovem e talentoso futebolista, numa época em que os jogadores de futebol não viviam da bola, tinham como principal rendimento o salário do emprego onde trabalhavam.
Naquela fatídica manhã, o Pepe saíu cedo de casa, levando numa marmita o almoço que a mãe lhe preparara na véspera, longe de saber que um chouriço metido num pedaço de pão não estava em condições e causou a morte do filho.
Quem foi Pepe?
Um jovem e talentoso futebolista, um garoto da praia, que nasceu em Belém, e viveu apenas 23 anos (30/01/1908 a 24/10/1931) no rez-do-chão de um prédio da Rua do Embaixador, próximo do antigo Campo das Salésias, do seu único clube, o Belenenses.
De nome completo, José Manuel Soares, era conhecido por Pepe porque usava uma boina à espanhola.
De corpo franzino, irrequieto e invulgar sentimento de oportunidade na área defensiva do adversário, tornou-se um famoso goleador, sendo raros os seus remates não certeiros de direcção.
Começou a jogar com 16 anos e, após uma curta passagem pelas categorias jovens, estreou-se com 18 anos, na equipa principal em 28 de Fevereiro de 1926, no Campo das Amoreiras, marcando o golo da vitória do Belenenses por 5-4 ao Benfica, num jogo do Campeonato de Lisboa.
De nome completo, José Manuel Soares, era conhecido por Pepe porque usava uma boina à espanhola.
De corpo franzino, irrequieto e invulgar sentimento de oportunidade na área defensiva do adversário, tornou-se um famoso goleador, sendo raros os seus remates não certeiros de direcção.
Começou a jogar com 16 anos e, após uma curta passagem pelas categorias jovens, estreou-se com 18 anos, na equipa principal em 28 de Fevereiro de 1926, no Campo das Amoreiras, marcando o golo da vitória do Belenenses por 5-4 ao Benfica, num jogo do Campeonato de Lisboa.
A partir de então não mais deixou de ser titular no seu Clube, com um apreciável currículo, numa curta carreira de cinco temporadas: 2 vezes Campeão de Portugal (1926/1927 e 1928/1929) mais uma finalista (1925/1926 – 0-2 com o Marítimo), 3 vezes Campeão de Lisboa (1925/1926, 1928/1929, 1929/1930) e vice-campeão (1926/1927).
Estreou-se com 18 anos na Selecção de Portugal, em 16/03/1937, vencendo a França, 4-0 e marcando 2 golos.
Foi internacional olímpico em Amesterdão (3 jogos e 2 golos).
E, ao todo de 16/03/1927 a 23/02/1930, poucos meses antes da sua morte, totabilizou: 14 internacionalizações com 6 vitórias. 2 empates. 6 derrotas -marcando, nesses jogos, 7 golos.
Estreou-se com 18 anos na Selecção de Portugal, em 16/03/1937, vencendo a França, 4-0 e marcando 2 golos.
Foi internacional olímpico em Amesterdão (3 jogos e 2 golos).
E, ao todo de 16/03/1927 a 23/02/1930, poucos meses antes da sua morte, totabilizou: 14 internacionalizações com 6 vitórias. 2 empates. 6 derrotas -marcando, nesses jogos, 7 golos.
Texto do jornal Record aquando da efeméride dos 66 anos da morte de Pepe.
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