quarta-feira, 9 de julho de 2008

Voleibol em risco de extinção

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O panorama não é animador e perante as nossas perguntas é notório o embaraço dos responsáveis da secção.

A modalidade é a única de pavilhão que é totalmente amadora e não encontra no clube o apoio mínimo desejado, apesar de se enquadrar naquelas que justificam que o estado português conceda uma licença de bingo.

Nem o título de campeão nacional alcançado pelas nossas voleibolistas conseguiu até agora abrir portas na direcção para garantir o arranque quanto mais uma época.

A imagem e o markting do clube nada faz para proporcionar patrocinios para a modalidade, deixando o ónus para o responsável da secção, como se tivesse a obrigação de administrar tudo, providênciar tudo, estar em todo o lado e ter capacidade para promover a modalidade junto de patrocinadores.

Se é discutível a direcção fazer aprovar um empréstimo sobre as receitas do bingo, destinadas às amadoras, tanto mais que a Inspecção de jogos a vetou, sabe-se lá com que argumentos, não será demais questionar a licitude da falta de apoios por parte do clube quando o orçamento, seja por duodécimos, seja pelo que quiserem, tem verbas afectadas no orçamento.

Acabar com o voleibol não é só uma facada nas amadoras, que esta direcção garantiu não extinguir, mas é também uma traição para com as nossas campeãs e os sócios adeptos da modalidade, direi até para com o bom nome do clube.

Seria bom que a direcção ponderasse devidamente o peso deste apoio que afinal andará da ordem dos 0,5% a 1% do orçamento do clube, porque o Voleibol, o rugby e a natação têem sido as modalidades que mais alto elevaram o nome do Belenenses na época transacta.

Faço votos que tenha notícias breves garantindo a próxima época.

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