
Do anonimato ou do raro apontamento jornalístico, António Fiúza passou num ápice a líder na verborreia administrativa-futebolística com tempo de antena por cada asneira ou ataque gratuito ao Belenenses ou ao seu homólogo Cabral Ferreira. Defendia a sua chico-espertice convertida em manobra anti-regulamentar lixando o Lixa e os regulamentos de uma penada. Se ninguém lhe passava cartucho por estar atrás do sol posto, ninguém se aperceberia das suas falcatruas de cacique local. Errado.
Defendeu-se como pôde e às suas cores o que abona em seu favor, mas não esteve bem quando lançou ataques pessoais a Cabral Ferreira, permitiu a destruição de símbolos adversários sem reprovação ou no culminar aceitou impávido e sereno o achincalhar da memória do seu rival entretanto falecido. Por muita razão que lhe assista e creio que não será o caso, mesmo assim, nunca seria de tolerar ou manter passividade perante ofensas a outro clube e seus dirigentes do modo como foi feito.
Na prática são águas passadas ou quase e a longa prática de escrever sobre Fiúza coloca-o à beira de um amigalhaço do qual conhecemos as suas capacidades e muitos defeitos. Afinal é ele o Gil Vicente porque sem ele o Gil definhava, isso se viu na deserção ao processo eleitoral que por lá andou. Fiúza faz falta e é a alma do Gil Vicente. O Gil Vicente faz falta ao futebol se expurgar as inclinações para a palhaçada.

Cabral Ferreira absteve-se sempre de lançar processos em catadupa contra o clube e seu presidente e nunca deixou de dizer que era um bom homem que tinha paixão pelo futebol e sempre o tinha recebido bem antes do "caso", como também recebia outros dirigentes. Lamento que a reprocidade de reconhecimento são se verifique, mas ainda estamos a tempo de recuar.
No meio disto tudo não há croquetes, resta saber se temos cabidela para o jantar, se o galo é de Barcelos ou é mesmo do galo Pereira do Restelo. Curioso lá irei estar.
A ver vamos.
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