Estou habituado a que os momentos solenes da minha vida pública passem pelo anonimato, nada de mais, não sou nem me interessa ser um "pavão", muito menos um cromo dos fedelhos da claque que fazem o favor de me enviar mensagens e para esses recomendo o seu anjo, António Boto.
Para muitos anónimos um par de nalgadas não faria mal, uns açoites é coisa que o pelourinho de Barcelos deixou cair em desuso, mas filhos da puta que por aí polulam, não no género mas na prática, que fazem o favor de xingar é de bradar aos céus e mereciam tratamento adequado.
Tecem fantasmas os "conselheiros" de merda que temos, javardos que afogaram o clube na chafurdice que modificaram, com medo que nos tomem... quem? lampiões vestidos de cor de rosa? leões sem juba que vestem pijama zebrado de verde, valha-me o Santo Teobaldo, alguém que esteja na posse da razão permitiria tal?
A Cabral Ferreira concedo o meu beneplácido de ser um homem sério e do que está a construir em prejuízo pessoal, algo que as múmias que o antecederam não fizeram, faço-lhe o desconto na parvoíce e a vanglória efémera de ser membro nato dos ranhosos, mas não desculpo o ser teimoso.
Mexer na blogosfera não é para todos, mas cuidado as novas tecnologias não se manipulam com arruaça e com o benefício de uns em relação aos outros.
Tal como o bacamarte sucedeu à besta, muitas armas foram utilizadas entretanto e não foi por esse facto que as anteriores foram afastadas.
Um email de um "co-bloguista" que me chegou acusava a pérola " óh comuna, já conseguiste entrar na maçonaria? já tens avental?" (texto livre e de memória), pessoalmente, outros dedicados a mim referiam a "carbonária" do qual teciam alarde e justificação maior(nem falo no João Areias), deixo-os por conta tanto mais que a Carbonária foi extinta em 1926 e os pequeninos nem sabem do que se tratava.
Resumindo, não pactuo com falsetes e manuseamentos desta coisa por parte da direcção ou de políticos de meia tijela, estou fora.
Dos convites para o papel e para novos projectos está a minha caixa de emails cheia, vou ponderar o que fazer, já que os dois projectos que tinha em carteira "estatutos" e "cromos" não viram a aderência que esperava.
Voltar? claro que sim e sempre que se justificar, na blogosfera ou em qualquer periódico, onde tenha janela para mostrar o que tiver a dizer na altura, ou seja, abatido não sou, apenas descentralizado...
Continuarei a escrever noutros projectos ou em outros locais, sendo difícil separar-me da alcunha que me acompanha à 40 anos, "mas prontos", tentem descobrir onde ando, pelo menos os melhores dos meus leitores e fãs incondicionais, porque sei que tenho alguns.
Por aqui é o adeus, pelo menos diário e o final não é determinado por mim, mas pelos meus co-administradores, Pedro e Miguel.
Acima e depois de mim o Belenenses!
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