Sou só eu?

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Se calhar tenho mais amigos e consócios aderentes aos meus objectivos do que pensava, o que significa que menosprezava algumas correntes e sensibilidades por força da sua falta de representatividade.

Admito que correntes de pensamento associadas ao "blog Belém integral" são correctas e sérias se bem que discutíveis e as arestas são passíveis de ser limadas a pulso, o que não se afigura simples pela não interactividade do blog.

Devo a atenção do blog e o querer discutir comigo, aliás, o que já fizeram em tempos recentes, onde a dúvida e o antagonismo antecedeu a conversa informal e esclarecida, marcando posições, num respeito incontestado e numa forma de estar que podia ser exemplo para muitos adversários azuis.

Com o Belém integral percebi uma lição ímpar, não admitir comentários... Mas seria redutor o óbvio, entendi que os antigos merecem um pouco mais, se bem que aqui os reforços argumentativos falham enquanto se vão acumulando outros menos ortodoxos, sustentados por valores indignos.

Apesar de isolados, não penso que os autores estejam fechados ao diálogo, pelo contrário, como não penso que o "Sonho Azul" que me fez um epitáfio lindo esteja crente que me calaram.

Falta um espaço ou uma tertúlia de editores do clube e aqui numa primeira fase excluo os editores das claques porque não têm as características objectivas, como excluo o site oficial e todos os sites ou blogues de modalidades.

É que felizmente chegámos ao ponto de ter uma diversidade tal, onde os interesses particulares se devem distinguir do clube.

Se a discussão fôr possível, pessoal ou fora da exposição muito bem, caso contrário não contam obviamente comigo.

Aos meus co-administradores vai o recado, não se pode estar num blog de topo no conflito e na discussão ideológica de uma forma soft, não se pode ser o lobo e respeitado como tal e aparecer com cara de cordeiro.

Para os que querem participar e não deixar morrer este blog, é simples mandem textos e entrem na luta por um Belenenses melhor.

Se querem um Belenenses grande, força o espaço é vosso e não viro a cara.