Belenenses-Estrela da Amadora (antevisão)

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Andamos como dizia o Pessoa “com aquele sem vontade com que rasguei o ventre de minha mãe”, apáticos, desincentivados, amorfos, acomodados, etc, etc.

Pouco abaixo da equipazita do Scolari, não começamos bem, não conseguimos recuperar e andamos no chove e não molha que faz manter os adeptos em casa porque não vale a pena a deslocação quanto mais a despesa.

Tenho dito e ainda ninguém me justificou o contrário, que o Belenenses com o estatuto que tem e o orçamento que investe, não pode ter menos pontos que metade dos que estão em disputa, por muito mal que ande a arbitragem, por muito azar, muitas mazelas, muitos coxos, por aquilo que lhes vier à cabeça.

O discurso oficial da direcção e do treinador em nada abonam para a alteração da situação, tudo levando a crer que estamos bem ou pelo menos melhor que no ano passado.

É pouco, digo mesmo medíocre.

O meu limite mínimo situava-se nos 15 pontos, temos 13 e nesta época nunca estivemos acima dessa bitola mínima.

JJ em vez de galvanizar limita-se a elevar a equipa adversária para reduzir o trabalho de justificar um empate ou pior, a derrota.

O discurso é estupendo para explicar aos adeptos que o melhor é ficar em casa porque se arriscam a um melão fora de época.

Se as dúvidas já são elevadas e as expectativas de ter um bom espectáculo mínimas, com a determinação e o discurso do treinador, são favas contadas para o fiasco da bilheteira e se isto não é prejudicar o clube, então o que será?

Parece que já estou a ouvir o JJ a dizer na CI que o Estrela é uma equipa forte e vem para ganhar.

Ora se ele dissesse que o Estrela da Amadora está em 11º com nove pontos, não tem o estatuto do Belenenses nem a categoria e no Restelo a vitória é nossa é que eu me admirava.

Como o Estrela da Amadora é uma equipa desequilibrada e luta para não cair no grupo dos despromovíveis, carente de jogadores e valores, tudo leva a crer que só o milagre ou a falta de vontade poderá ditar outro resultado que não seja a vitória.

Na equipa do Belenenses os que prometem aparecer que apareçam finalmente e senão puderem que dêem a ajuda ao Zé Pedro e ao Silas, o mesmo peço para os consócios e adeptos.

Depois da miséria da taça da liga e dos dois períodos de férias suplementares, nada menos se pode exigir que não seja a vitória.

Feito o sorteio, a taça de Portugal vem aí e o primeiro candidato a mexer connosco é o Paços de Ferreira.

Difícil seria lá, mas quis a sorte jogarmos em casa, basta não complicar e querer.

Domingo a horas anti-jantar, 20h30 já estaremos.