quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Tudo para a AG

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O mais certo é na próxima semana o Dr José Anes, nossa figura mais alta, mandar cá para fora a convocatória para a AG que discutirá o orçamento de 2008.

Senão for antecipado o jogo, prevejo que se realize a 30 de Novembro porque Cabral Ferreira gosta de deixar para o último dia.

O orçamento é um instrumento da política aprovada pelos sócios com a eleição da direcção e traduz as linhas estratégicas pretendidas pela direcção para o ano que se segue.

Vivemos actualmente com duodécimos do orçamento de 2006 que a direcção de então aprovou e assumiu ser impraticável, como o concede o Orçamento Rectificativo que apresentou e foi reprovado.

Em bom rigor, o Orçamento de 2006 foi alvo de contestação e foi dado como aprovado, sem que de facto o tivesse sido de acordo com a legislação em vigor, mas isso são contas de outros tempos.

Nestas AGs existe um tempo antes da ordem do dia que à falta de melhor fórum é onde se discute o Belenenses, como quem diz, o lugar adequado para “se lavar a nossa roupita”.

Curiosamente, é aqui que se deve discutir e aprovar o que se refere ao Belenenses, sendo vinculativo e democrático, o que não acontece com as AGs eleitorais que não respeitam o princípio da universalidade.

Será evidente que o orçamento é para cumprir sob pena de perda do mandato e qualquer desvio significativo tem regras estatutárias que a que direcção deve obedecer.

Haverá decerto lamúrias acerca do andebol e outras modalidades amadoras e aqui só se pode condenar a direcção por não ter dito em tempo “basta ! acabou o andebol !”.

Se a direcção está obrigada a um escrupuloso cumprimento do orçamento sob pena de perder o mandato, como pode ser admitido um orçamento de uma secção fora desse enquadramento?

Ou é possível cumprir o orçamento ou pura e simplesmente nem se deveria ter iniciado a época.

A responsabilidade dificilmente será exclusivamente da direcção, aliás até será a menos envolvida uma vez que não estou a ver Vítor Ferreira a escolher o atleta A ou B, prémios x ou y, provas em que participam e a imiscuir-se nos assuntos internos, mas esses nomes que afundaram o andebol por mais incrível que pareça não dão à costa, como se a secção fosse dirigida por seccionistas fantasmas.

A responsabilidade da apresentação do orçamento à direcção, em observância pelo orçamento aprovado pelos sócios é da secção.


Deitar as culpas para a direcção em nada abona a quem o faz, porque a direcção está condicionada pelos sócios e actua ou deve actuar sob as suas decisões.

Violar uma decisão da AG é desrespeitar os sócios do Belenenses, sejam ou não adeptos do andebol ou noutra perspectiva uma deslealdade para com o clube.

Dentro de dias lá iremos à “roupita” e esperemos que haja coragem de colocar na mesa, andebol sim ou não?

Podem também vir à mesa outras modalidades, seria interessante saber a opinião dos sócios.

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