terça-feira, 8 de agosto de 2006

A cruz das lesões

*




Não se ouve falar de exames médicos nos Belenenses antes dos contratos. Penso que devem estar a ser feitos, mas com que rigor?

Jogadores em fim de carreira, mal preparados, sem uma cultura profissional que os mantenham nos níveis mínimos em períodos de férias e trabalho desacompanhado afigura-se a origem para a praga das lesões.

A interrupção para mini férias do natal e as outras motivadas pela selecção ou ausências de participação na taça ou competições europeias, conduzem a ciclos de inactividade competitiva nefasta para o nível de resposta desejado nos jogos do campeonato.

Outra questão que se levanta é a recuperação dos atletas que chegam a queixar-se de jogar magoados, como recentemente li de declarações de Silas. Será que Silas, o mais caro jogador do plantel, rendeu o mínimo dos mínimos na época transacta? Claro que não. Que cuidados foram colocados na sua contratação? Tudo indica que trazia um somatório de lesões para tratar nos Belenenses e este não é um caso virgem.

Manoel acabado de chegar já está à guarda do departamento clínico.

Afinal o que é que se passa? Produto de má qualidade ou trabalho mal feito? Penso que merece uma séria reflexão.

Blue

(António T.)

3 comentários:

  1. Blue não sei o que dizer mas de qualquer forma penso, que no geral, as coisas são devidamente asseguradas, pelas direcções e respectivos departamentos médicos contudo, por vezes a necessidade de utilização de jogadores face aos resultados obtidos, leva a que se "estrague" o trabalho das recuperações.

    ResponderEliminar
  2. Segundo sei o médico do Belenenses não recebe há imenso tempo. Queres arranjar mais trabalho para o homem?

    ResponderEliminar
  3. Acho que o departamento médico não tem estado bem nos últimos anos. Anunciam recuperações de jogadores que depois não se confirmam, vaticinam determinados períodos de inactividade de jogadores que depois não se confirmam (regra geral dá sempre para mais), etc. Realmente dá que pensar...

    ResponderEliminar