Quando chega a bonança, os contornos do futuro próximo vão sendo anunciados, quase discretamente, novo estilo de fazer política.
As pedras mexidas em silêncio na pré-campanha, ao ser o primeiro a formalizar a candidatura até ao evitar o confronto medíocre do bate-boca, transformaram-se numa mais valia.
Na discussão das contas foi o ter que ouvir barbaridades insanas e manteve o voto de silêncio, deixou a tarefa ao financeiro e a resolução aos apoiantes, foi o melhor que fez.
Na tomada de posse anunciou para os mais atentos que vai entregar a Palma Carlos o "pincel" da revisão dos estatutos.
Palma Carlos é uma figura discreta e próxima da corrente "um homem um voto", doutrina defendida por Mendes Palitos à dois anos, como por muitos outros.
De pensamento reservado, conhecem-se mal as suas posições sobre grandes temas.
A ser verdade que a revisão estatutária vai avançar imediatamente, resta saber em que termos porque desde os mecanismos administrativos, à semi-profissionalização até ao sistema de votação muito há a fazer e uma simples revisão a provocar o alargamento dos mandatos, será uma ofensa aos sócios.
Aguardemos pelas cenas dos próximos capítulos.
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