sábado, 9 de junho de 2007

Meias verdades

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Então vamos lá reclamar respeito.

Nestas coisas de obras existem regras para toda a gente e leis da república para cumprir, bem como taxas e impostos para pagar, licenças para obter, é que apesar de não parecer, este é um país de direito.

Se exigimos respeito, temos que respeitar.

O que está em causa são obras obviamente ilegais efectuadas por Sequeira Nunes, o qual é o primeiro responsável.

Pegando num ou noutro dado que vai caindo na praça pública, o projecto de arquitectura terá sido aprovado, há duas semanas e faltariam as especialidades que não entraram oportunamente.

Não sei qual foi o formato utilizado, tal como não conheço as obras em causa, nem o processo, mas conheço a lei e as várias formas de ultrapassar a questão.

Sendo assim quererá dizer que ainda não foram pagas as taxas e levantada a licença de construção, normais para que entre as telas finais com o respectivo pedido de vistoria para Licenciamento de utilização (o almejado papel).

Em caso normal seria assim, mas como tudo é anormal, já não digo água vai.

A bendizer, as obras deveriam ter sido embargadas em tempo e o assunto estava resolvido a esta hora.

Como Cabral Ferreira quer proteger SN, vai dizendo umas coisas para o pessoal, que o estádio reune condições, ora se não está licenciado NÃO REUNE, que o projecto entrou em 2006, ou seja as obras foram ilegais porque tudo indica terminaram em 2004, etc.

Resumindo, continuamos a pagar pelas asneiras de SN que agora anda caladinho e é o melhor que faz.

Não será fácil resolver as questões em tempo útil, mas é possível com as respostas certas e colaboração a diversos níveis.

Em último caso e desde que sejam seladas as áreas pendentes de licença o estádio pode ser parcialmente utilizado, mas volto a dizer que não sei quais são as áreas em questão nem o estado do processo.

Respeito deve ser exigido aos verdadeiros responsáveis e acabar de vez com o pavonear desses figurões que fazem gato sapato do Belenenses e o ridicularizam aos olhos da sociedade.

Fim do CG, já!

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