terça-feira, 5 de junho de 2007

O negócio é...

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De algum modo tenho abdicado de me intrometer nas contratações, por duas razões, os jogadores pertencem à SAD e será esta entidade que deve responder e por outro lado não se negoceia na praça pública, esse negócio que é o "golo".

A SAD presta contas aos seus acionistas, tem independência financeira (devia ter) e deve ser um orgão profissional que sabe do "metier".

Nova personagem aparece no cenário, um sr Janela que não tenho o prazer de conhecer, mas já vai dando boa nota do que não deve fazer, meter-se nos assuntos do clube à boca larga para os jornais.

Já o disse em AG e volto a dizer que sou a favor da extinção da SAD, prefiro que um clube de futebol tenha uma equipa no lugar de ter uma SAD blindada, porque tal tanto esconde o que deve esconder, como esconde a incompetência e o desatino total.

Os sócios nada controlam através da SAD, mesmo que accionistas com 500 euros, valem pouco mais que 0 e pagam propina para o ser, é um autêntico forrobodó.

Concretizando, como é possível uma promiscuidade entre as funções da SAD e do clube sem justificação, como é possível contratos onde o dispensado exerce o direito de opção, onde treinadores e jogadores saiem porque lhes apetece e não idemnizam o clube, onde se concede a terceiros direitos de opção de compra de jogadores, etc.

É que o principal financiador é o clube e nesse sentido, somos indirectamente parte ou pelo menos levamos com a espuma, melhor dizendo com o dever de financiar em troco de informação e palpite nenhum.

Só me lembra aquela historieta do maestro que vai dizendo, que cantem em diversos tons ainda suporto, que entrem desfazados percebo, mas ao menos que cantem a mesma canção...

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