quinta-feira, 28 de junho de 2007

Por Marco Aurélio, o Imperador!

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Não sou conselheiro, Cruzes, Canhoto, toc,toc,toc na madeira, vá de retro satanás.

Longe de mim as idéias do tinhoso, mas continuo a pensar que Marco Aurélio faz falta ao Belenenses.

É de alguma forma uma homenagem de despedida ao encerramento da carreira que o Marco assumiu e pela qual me manifestei.

Penso que assumiu a melhor opção e que só o dignifica como profissional, o saber sair no momento certo, tiro-lhe o chapéu por isso, sabendo que a decisão não é fácil e compreendendo o drama pessoal de algum infortúnio que o destino lhe quis conceder.

Tem família constituída, sendo que a esposa trabalha no Hospital de S. Francisco Xavier e a filha(s?) estuda no nosso sistema, logo, não tem muito que fazer no Brasil, que me perdoem os laços afectivos.

Enquanto profissional e homem acredito que é Belenenses e a sua dedicação é total, pelo que apelo ao presidente Cabral Ferreira que veja dentro do quadro necessário à equipa e/ou formação se encontra lugar para o atleta que agora finda os seus serviços.

Enquanto peço a Marco Aurélio a ponderação e que aceite a grande estima que os sócios e adeptos deste clube lhe tributam.

Marco Aurélio não é um qualquer, para além de capitão pontuou em mais de 10% da vida do clube, pela postura enquanto homem que deixa transparecer, pelos valores que denota e a verticalidade é uma lição e um exemplo para os vindouros.

A sua crença religiosa que assume abertamente, diferente da dominante não o belisca nem nos incomoda, pelo contrário, até o enobrece pela forma de estar enquanto homem de princípios.

Não vejo motivo de conflitualidade com qualquer personagem da equipa técnica, da SAD ou da direcção. Por parte dos sócios (mais dados a estas coisas do futebol) e dos adeptos, vejo veneração. Porque não fazer um esforço para o manter entre nós?

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