Eleições à vista

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As tropas arregimentam-se com tempo, as tácticas e estratégias preparam-se com antecedência.
Pois bem, as movimentações andam aí faz tempo e começam a delínear-se.

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Salvo as manobras estéreis que aparecem ao som de um burburinho e das acções de mero posicionamento que consistem na intenção de avançar, para mais facilmente obter um convite para uma lista bem colocada, parece haver quatro correntes em curso.

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1- Gouveia da Veiga

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Trata-se de um núcleo baseado em elementos ligados a antigas Direcções que pela via da modernização se querem perfilar numa perspectiva de mudança.
Têm dado a cara na oposição e estão associados belenenses como Elísio, Patrão e Areias.
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2- Grupo dos coronés

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Baseado numa coluna do CG, lançou ataques ilegítimos à Direcção, conta recentemente com Nelson Soares, pelo menos depois do célebre jantar e é baseado no feudalismo. Recorda as antigas juntas militares.
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3- Molho do Nunes
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No tempo do 25 de Abril, chamava-se "mãozinha de reaça" é mais um dislate do Nunes que anda a mexer-se para manter o seu estatuto e o dos seus "muchachos", depois de ter tirado o apoio a C. Ferreira, procura a todo o custo demarcar-se e afundá-lo.
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Com ele estão os Vices actuais Barata Marques e João Barbosa, mais o gajo da relva e uma parafernália de interesses alojados.
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4- Cabral Ferreira
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Não se trata propriamente de uma corrente, atendendo que o homem não manifestou qualquer intenção, nem o vai fazer definitivamente pelos tempos mais próximos, mas antes uma corrente pró-Cabral Ferreira, o movimento tem como objectivo provocar uma ruptura no clube do ponto de vista organizativo e de gestão, quer contar com quadros que têm provas dadas no clube e não fogem nos momentos cruciais.
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O movimento é conhecido, mas a corrente não está lançada, consta apenas porque é o motivo invocado para o combate da corrente 2 e 3, já que a 1 não concorre contra esta, mas afirma-se pela positiva.
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Contas feitas, quatro correntes que podem e devem originar quatro listas, vamos em frente que é sinal de vitalidade e inconformismo.
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Xandala