Novembro é mês de Assembleia Geral Ordinária, proposta de Orçamento para o ano de 2007 e este ano tem mais um atractivo, o Orçamento Rectificativo chumbado que terá de ser incorporado a martelo em qualquer lado, ou seja têm que dar a martelada.
Acresce ainda a contestação à actual Direcção e aos alinhamentos votivos de uma época pré-eleitoral que se aproxima.
Se do ponto de vista orçamental, espera-se uma luta sem quartel e a ameaça de chumbo é real e já conta com antecedentes da actual oposição, podendo conduzir à queda ou pelo pior à viigência de duodécimos, do ponto de vista da organização limita fortemente o espaço de manobra da Direcção.
Direcção dividida e subjugada a eventuais alinhamentos de candidaturas que se preparam em nada vai tornar fácil a vida a um Presidente limitado por todos os lados.
Cabral Ferreira tem assim uma tarefa árdua e complicada, as lutas intestinas que se avizinham a guerrear um orçamento, uma Direcção Financeira que mal dá conta do recado e uma oposição que já fez saber que é gente.
Diria um espectáculo a não perder.
O bónus são os alinhamentos que procurarão ganhar espaço, chamar a si o valor que têm ou julgam deter e neste capítulo é esperada a definição de propostas sérias que procuram o espaço, tanto mais que um eventual ganhador das eleições de Abril do próximo ano, terá que viver parcialmente com este orçamento, o qual não é elaborado por si, logo, obrigará a que saiam à praça defender alternativas.
No meio de tudo isto, com o ceptro na mão, vive Cabral Ferreira que ainda não é candidato nem quer tomar já uma posição do género, mas dele muita coisa vai depender.
Ou Cabral Ferreira vai a jogo e prepara já um orçamento adequado à sua proposta ou opta pelo “nim” sugeitando-se a um mau orçamento, neste caso seria preferível apresentar um mesmo mau, para que fosse chumbado e provocar o adiamento da questão.
Um coisa será certa, caso Cabral Ferreira entenda prosseguir, terá que mudar radicalmente uma panóplia de conceitos e terá que agir rápido, caso contrário, pode ter um resto de mandato tranquilo porque não vai fazer grande mossa na história.
Xandala
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