Depois do orçamento de 2006, pouco cuidado e suícida, um orçamento rectificativo chumbado, foi finalmente distríbuído o orçamento de 2007.
Globalmente a área financeira esmerou-se e lança um documento bastante animador, porém, a experiência de um passado recente, coloca todas as reservas na sua aplicação e na veracidade.
A debandada de sócios que ainda não se encontra contida e decerto muito abaixo dos 8000 sócios contribuintes de 2005, conduz a todas as reservas no que se refere a quotizações, onde 1 400 000 eur parecem excessivos, considerando já que o valor é incrementado com a receita das quotas suplementares. Poderia tal valor representar um aumento significativo das quotas, uma campanha de angariação agressiva e a revisão das reduções ou isenções, a ver vamos.
De resto o orçamento é o “orçamento dos outros” e bem terão de explicar o porquê dos proveitos repentinos de 620 000 eur nas instalações, tal como o “outro” zero dos custos do futebol, porque é aqui que se inverte o orçamento em relação aos recentes.
Registam-se alguns indicadores de contenção da despesa, tal como um optimismo exagerado na receita.
Bom trabalho de engenharia financeira, para o qual todas as questões delicadas terão como resposta, “são opções de gestão”.
No fim trata-se apenas de um orçamento, na próxima 5ª feira, véspera de fim de semana prolongado, lá estaremos.
domingo, 26 de novembro de 2006
O orçamento dos outros
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