Hoje não me apetece falar de futebol. De basket também não. Rugby? Perdemos mas ninguém sabe, pois é modalidade esquecida nos jornais. Volei feminino? Parece que ganhámos à Juventude Pacense, mas não há nenhum jornal que fale disso. Polo aquático? O mesmo.
O que é que nos resta? O orçamento de 2007. Todos o conhecem, mas ninguém o vê. É assim como o vento.
Falará de redução de despesas? Será que inclui novas receitas? Aqui está a grande surpresa. Mercê de uma idéia original de um funcionário do Belenenses, eis que se descobriu num novo filão no Restelo: "Banhos caninos na piscina". De máquina em punho, o nosso agente secreto captou algumas imagens surpreendentes de uma actividade que em breve salvará o Belenenses da falência. Apreciem bem. Como nota final, decobri algumas contra-indicações, mas coisa sem importância.
De acordo com http://www.animalworld.com.br/caes/ver.php?id=165: É importante salientar ao leitor a importância de manter a higiene adequada de suas piscinas em relação a diversas doenças que podem acometer humanos e animais. As doenças podem ser consideradas zoonoses (acometem animais e são transmissíveis ao homem - e vice-versa) e antropozoonoses (acometem o humano e são transmissíveis aos animais).
Uma recomendação é não permitir o acesso de animais domésticos (cães e gatos) e silvestres (principalmente roedores) às piscinas. Mesmo que estes sejam pertencentes à família - no caso dos animais domésticos - pois, sendo irracionais, eles não tem comportamento higiênico adequado.
Uma das principais doenças veiculadas pela água é a leptospirose, transmitidos pela urina de ratos e roedores silvestres contaminados pela Leptospira. Cães que estejam contaminados pela leptospirose podem transmitir essa doença para os humanos por meio da urina. As águas de chuva podem carregar a Leptospira para a água da piscina, contaminando-a. Existem também outras vias de infecção desta doença tais como: contato da pele ou membrana mucosa com a urina contaminada e, em menor probabilidade, pelo alimento. Portanto, deve-se condicionar os cães a eliminarem seus dejetos em lugares distantes das piscinas, onde as águas pluviais não os conduza para o tanque de natação.
Existem outras patologias que também podem ser transmitidas ao homem e aos animais tais como:
micoses (doenças transmitidas por fungos): Candidíase (Candida albicans), que causa dermatites (problemas de pele) e vaginites (mulher), assim como a Malassesia pachidermatis e Malassesia restricta. Estes fungos são resistentes à ação do cloro. A criptococose (causada pelo fungo Criptococcus) é outro fungo, encontrado nas fezes de pombos, de onde podem contaminar o homem, dando horigem a infecção pulmonar e meningite.
Infecções bacterianas principalmente por Staphilococcus aureus (bactéria presente em microbiota da pele), que é um dos principais indicadores de poluição de piscinas (muito freqüente em piscinas públicas) e também pelos chamados Coliformes fecais.
infecções transmitidas por protozoários, como Criptosporidiose e a Giardíase, que podem ser transmitidas por meio de fezes contaminadas de cães e gatos. Essas doenças normalmente são mais encontradas em humanos e contaminam os prórpios humanos, sendo muito freqüentes em piscinas públicas onde as crianças defecam na água. Um dos sinais clínicos mais comuns são febre e diarréia, infecções parasitárias, "verminoses" (por Toxocara e Ancylostoma), essas são as mais freqüentes encontradas em dejetos de cães em solos arenosos pois, em contato com o cloro da água da piscina, são facilmente inativadas.
Nota: este artigo é apresentado em tom de brincadeira e surge a propósito das queixas de que há cães a banharem-se nas nossas picinas à noite. Obviamente nenhuma destas imagens foi captada nas nossas piscinas.
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