sábado, 13 de janeiro de 2007

Isilda Felisbela

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A Costa da Caparica enfrenta tempos difíceis, em que as fortes correntes e as marés vivas estão a levar areia e a destruir o cordão dunal que separa o mar da zona da zona urbanizada. O pior pode aoontecer a qualquer momento e daqui por pouco tempo a paisagem corre sérios riscos de ser irremediavelmente afectada.



O caminho a pé desde a Cova do Vapor até à Costa da Caparica está em riscos de se deixar de conseguir fazer. É uma situação triste, que faz lembrar a dureza da vida no mar e a profissão de pescador. Há muito que me habituei a ver por estas bandas muitos símbolos dos Belenenses, quer nos carros, como nas casas, nos cafés e restaurantes e sobretudo...nos barcos. A vila da Trafaria e a Cidade da Costa da Caparica estão repletas de simpatizantes do Belenenses, gente pobre, contrastando ccm a riqueza do bairro onde o Estádio está inserido. A alma belenenses é grande na margem esquerda desse enorme rio que é o Tejo.

No pouco areal que resta nas praias Norte da Costa da Caparica resistia um e apenas um velho barco de pescadores, quando por lá passei, o Isilda Felisbela, com o símbolo do Belenenses bem à vista. Também contra ventos contrários e marés adversas caminha o nosso clube: são as dívidas que não mais acabam, são os árbitros que nos prejudicam, é o sistema que nos é contrário, são os orçamentos que não são aprovados, é a bola que vai à trave e não entra. Sábado há jogo grande: há que não ter medo, sofrer, sofrer, sofrer, porque no final a festa sabe melhor.

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