quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Caso Meyong - Vamos a contas

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Que o jornalismo desportivo não é sério, isento e na prática não é mais que um prospecto para vender 3 marcas, sabemos.

Não lhes interessa o desporto, nem o futebol, nem a liga, apenas o que gira à volta dos seus clientes de marca, desde os descuidos de Pinto da Costa tapados com os cigarros da Carolina às bebedeiras de Luisão pela noite fora.

As excepções são as desventuras dos parceiros de competição dessas suas marcas e aí entramos, à laia do burro do cigano.

Nunca tinha visto casos deste tipo serem lançados em forma de ataque pela própria Comunicação dita Social, até que por norma a CS não é parte beligerante e se limita a informar, ou seja não deve ser a notícia.

Falo e especificamente na CS dita desportiva, porque a convencional segue outras regras e valores.

A confirmar-se a empolação em torno deste caso Meyong, a realidade dar-me-á razão, tal como saberá ponderar a responsabilidade de muitos intervenientes internos e externos.

Quando li que o tal Meirim dava por inteiro a responsabilidade ao Belenenses, descontava logo os 6 pontos e está feito, entendi imediatamente que estamos safos.

O homem devia levar a medalha de mérito porque não acerta uma e diz-se Belenenses.

O que vale é que não está sózinho no desidrato de afundar o clube.

Poucas declarações tenho ouvido ou lido com nexo e entre elas está a de Cunha Leal, onde explica de forma clara o seu ponto de vista.

Quero crer que tenha razão e a passagem pelo cargo concede-me alguma tranquilidade.

Mau pagador e incoerente mostra ser Carlos Janela.

Em boa verdade até ajuda a dar razão ao Belenenses e admite que não temos culpa, que lance as culpas para Cabral Ferreira, ainda posso entender mas não posso acreditar por mais fé que coloque nas afirmações que não tenha responsabilidade no acontecido.

Um director desportivo tinha a obrigação de saber e mesmo que o negócio fosse à sua revelia e se pudesse inscrever, mas não jogar, competia-lhe a ele dizer ao presidente que estava inscrito, mas apenas servia para jogos particulares ou servir de adversário nos jogos treinos e nada mais.

A utilização do jogador passa obrigatoriamente pelo director desportivo, viesse ele com sanções a cumprir, mazelas, condicionalismos contratuais de poder ou não jogar contra A ou B, etc, são uma obrigação do Director desportivo conhecê-las e dar o seu “ok” para o jogador ser dado ao treinador.

Ora senão o fez, objectivamente a CI serve para uma vingança mesquinha de prestação de serviços aos detractores de Cabral Ferreira, quando não uma revanche para com o Belenenses e essa aí mexe comigo.

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