terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A um amigo que partiu…







E agora sem Homero, terminaram
As muitas tardes de tertúlia, no Faria
Relembrando coisas boas do passado
Coisas que eu contava e ele escrevia

Chegaste ao fim da “estrada”, caro amigo
Poucos como tu seguiram a história
Do nosso querido bairro d´Alcolena
E das aventuras no “Largo da Memória”

“Outra maneira de contar desporto”
Crónicas domingueiras feitas a seu geito
E belenensismo puro tal qual se lê
Em “Camisola azul e cruz ao peito”

Agora tristes, só a saudade nos resta
Mas felizmente, inda tenho a faculdade
De registar através de simples quadras
Quanto venero o valor desta amizade

31.12.2007

Humberto de Azevedo

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