É legítimo que qualquer sócio que reuna as condições estatutárias para o efeito, ambicione qualquer cargo de liderança e para tal apresente aos consócios as suas idéias.
Conhecemos táticas e métodos de fazer passar a informação, alcançar objectivos e fazer vingar pontos de vista.
Acredita quem quer e como em todas as situações deste género, os votantes escolhem muitas vezes o mal menor, porque não seria possível concordar em todas as questões apresentadas, nem optar por um conjunto de soluções de cada candidato.
Que os Belenenses têm que mudar, sabemos à saciedade, que tem de se modernizar, que tem de ocupar o seu lugar no futebol, que tem que resolver o passivo, estamos fartos de saber.
Então, o que se espera dos candidatos e das suas listas, independentemente das propostas é um mínimo de verdade e transparência.
Falar em 20 000 euros, 6 000 contos do ordenado de Jorge Jesus, não traduz rigor, referir passivo de 100 milhões não parece sensato, nem encontro local onde se possa ter obtido essa informação. Parece que se tenta lançar o barro à parece de forma pouco consistente e espera-se que caia.
Mexer na idéia do imobiliário, como se o clube fosse um empreiteiro e estivesse ali a panaceia de todos os males, parece pouco credível.
Um candidato com curso de treinador que entra a contestar o actual treinador, das duas uma, ou tem algum amigo, tipo Couceiro, Peseiro ou Carvalhal ou quer mexer e condicionar o que não deve e para pior, já basta assim.
A esta hora Cabral Ferreira até pode escolher uma equipa competente e de forma tranquila, porque está na cara ...
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