sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Venha a festa

.



Ainda antes de passar à categoria de gaiato, já era Belenenses contra o “statuo quo” familiar e tendo arrelias e dissabores por tal motivo.

Quando insistiam e me perguntavam então o que seria se o Belenenses não existisse, respondia da Académica.

Era a afronta final, recusar o benfica como hipótese clubística, pior, nas conversas para encher chouriços entre benfica e Sporting, Belenenses era a resposta.

O gaiato é do contra, diziam agastados.

E se não fosse o Belenenses, era a Académica ou o Guimarães, sendo estes últimos recursos pesados, mas neutros, quase como quem diz, se não fôr azul, seja preto ou branco, mas vermelho ou verde, nem pensar.

Hoje, com uns anitos em cima, se alguma identidade social assumo é o Belenenses, arriscando mesmo a preferir o Belenenses em detrimento da selecção portuguesa.

Não que não me sinta português, mas numa convicção “bairrista”, neste caso clubística a que admito uma adesão doentia.

Claro que a Académica perde para Portugal, mas não deixo de ter a sensação única de não gostar de os ver perder por muitos, 1-0 chega e fico chateado se a diferença for mais dilatada, mas se a Académica ganhar, fico com uma azia que não é tão frustrante como se for com outro clube.

Não fosse sócio dos “leões das furnas” onde já fui dirigente e da Academia Grandela, o meu “2º clube” seria a Académica.

Espremendo esta sensação e para evitar que digam “o que é que temos a ver com isso?” resulta que espero um bom jogo, que ganhe o Belenenses e 1-0 chega.

Tenho pena e aqui lanço o mais enérgico protesto pela não despenalização do Zé Pedro Salazar, face a esta injustiça, podem querer que a justiça da liga se tornou parte numa contenda comigo.

Esperem pelo troco.

Finalizando, espero que a Académica estenda o convite que fez ao garrafão, também ao pessoal da Fúria Azul, os rapazes andam sequiosos.

Xandala

Sem comentários:

Enviar um comentário