sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

AG (1-3) Orçamento e as sondagens

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Que o orçamento estava bem confeccionado, dentro do costume, estava, mas não se esperava por desprezo que fosse colocado em questão, só que os sócios e adeptos do Belenenses evoluiram social e culturalmente e não chega, é curto, já não são analfabetos que aceitam o que o sr doutor diz, por dá cá aquela palha.


Agora os sócios sabem fazer contas e estão despertos para os estatutos asfixiantes em que uma meia dúzia de baronetes tentam gerir o seu quintal.


O aumento da rúbrica quotização, porventura faria sentido numa lógica justa de equilíbrio ou tentativa na aplicação das exageradas dispensas, não mexia na recente quota azul e subia um euro. Que se afigurava justo num plano sério, creio que sim, mas na sua utilização e na honestidade da sua valorização orçamental estava errado. Como não me atingia e concordava com a extenção da base de aplicação, mas discordava da valorização, resolvi abster-me na verdadeira forma possível, abandonando a sala durante a votaçao.


Na votação do orçamento, foi o chumbo previsto, curiosamente por 32% de votos a favor coincidindo com a nossa sondagem (margem de erro 0), levando a que os indecisos se distribuissem pelos votos conta e abstenção.
Levada à admissão a proposta da marcação imediata de eleições, o desiderato foi recusado, com mais mais votos a favor que contra, numa margem clara, todavia a abstenção levou à reprovação e consequentemente à não marcação dessas eleições com base nesta iniciativa.


Cabral Ferreira garantiu que a direcção reunirá e extrairá as ilações, porventura a última oportunidade de sair de cabeça erguida.


Espera-se a qualquer momento a demissão ou o anúncio da continuidade sem apoio dos sócios.


Lamento que Cabral Ferreira não tenha percebido o que era a red line.

De notar que a ave rara, Barbosa não esteve presente, nem o grande responsável Sequeira Nunes, decerto a trabalhar para o Belenenses, talvez a estudar o campeonato de chinquilho.


Curioso foi a verdadeira certificação para todos os sócios antes da AG, acto que deveria ser comum, foi para muitos inédito e levou a que outros fossem recusados e ainda outros remetidos à bancada... Mas assim, sim, não entra para votar empregado ou adepto como parece que acontecia.


Resta-nos aguardar e pedir a João Paulo II que nos visitou a sua benção.


Xandala

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