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Aproxima-se o mês de Janeiro, de importância fundamental para o Belenenses. É normalmente o mês das loucuras em que se contratam jogadores às dúzias, que se vêm a revelar de utilidade duvidosa, com representação nula em termos de valor para a SAD e sem conduzirem a resultados práticos desportivos. É o mês de todas as asneiras, razão pela qual a nossa direcção deveria reflectir muito bem nas eventuais contratações a fazer, uma vez que não estão em causa os objectivos traçados. Quanto a mim a equipa actual tem mais do que condições para atingir os objectivos definidos e de preferência tentava colocar os jogadores com menos utilização em equipas que garantissem a sua rodagem e pelo menos o pagamento parcial dos seus salários. Alguém vai ter que saír para entrar o Marco Aurélio e o eventual avançado.
Tenho também pensado sobre a idéia de criar neste blog uma espaço de "braimstorming" relativamente a sugestões para angariação de novas receitas para o nosso Belenenses e eventualmente colocar um inquérito para verificar até que ponto os sócios concordariam com elas.
Todos sabemos que é difícil haver idéias novas e o mais normal é adaptar-se algo que tenha sido utilizado noutro lado. Há 3 semanas falámos na possibilidade de criação do cartão de crédito do Belenenses e no Kit Azul. Esta semana, vamos lançar mais duas:
- alteração do nome do estádio;
- colocação de publicidade paga na pala (virada para o céu).
Em relação à primeira, as comparações são óbvias com o que aconteceu no recente mundial da Alemanha em que todos os estádios mudaram de nome, surgindo aí uma fonte de receitas enorme. Afinal até já lhe mudámos o nome uma vez, pelo que não seria nada de especial mudar outra, desde que a receita o justificasse.
Em relação à segunda, corresponde a um espaço publicitário de 10.000 m2, que é observado por todos os passageiros de aviões (pelo menos das filas exteriores) à entrada de Lisboa. Fazendo umas contas simples de 1 avião por minuto durante 16 horas e 50 pessoas com visibilidade para o exterior, temos um alvo de 48.000 pessoas/dia, sendo que essa publicidade também apareceria em todas as fotografias satélite, ou de avião de Lisboa, utilizadas em várias empresas de serviços nos seus sistemas de informação. Parece-me que seria uma alvo muito apetecível, por exemplo para as operadores de telemóvel ou rent-a-car.
Completo este post com um artigo publicado pelo consócio Luis Oliveira no http://actosirreflectidos.blogspot.com, por sinal de muito boa qualidade, mas que começou a ficar meio abandonado, um pouco à semelhança do Canto Azul, o que é pena.
Na sequência do primeiro dia pós meio século do Estádo do Restelo, convém aqui deixar registado que o nosso Complexo Desportvo é um autêntico bilhete postal da Cidade de Lisboa nas chegadas ao aeroprto da Portela, e na parte que me toca algumas das chegadas de avião à Portela, muitas vezes existe o contorno pelo sul de Lisboa, via Setúbal ou Serra da Arrábida, prosseguindo para Norte e entrando-se em Lisboa deparando-me algumas vezes com a imagem do Estádio do Restelo quando as condições atmosféricas são favoráveis.Ainda este ano tal me aconteceu, daí que quando saímos, o lado da janela é da minha esposa à partida de Lisboa e na chegada é para mim na esperança de sobrevoar o Restelo.A sequência de fotos exibe precisamente tal visão do nosso complexo despotivo visto de avião.Acreditem que também a Torre de Belém sabe bem a gente ver lá de cima.São os meus dois marcos da chegada a Lisboa.
Apenas me desgosta ver aquele mamararcho que custou 50 milhões de contos e corta a linha de vista Jerónimos e Torre de Belém."
quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
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