quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

No natal lembro-me dos camelos

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Vem aí o Braga, é já amanhã, vem aí o natal e lembro-me dos camelos.

A propósito dos camelos, soube hoje que o Barbosa anda numa roda viva a fazer as pazes com consócios com que se desaviu, espírito natalício? Eu como não acredito no pai natal...

Não conheço a ave rara e nunca me foi apresentada, se bem que o método que o homem escolhe para se ouvir é no mínimo caricato.

Ir a um estabelecimento encerrado onde estão duas pessoas por favor, levar três guarda costas, sentar-se ao lado e estar meia hora a «berrar» como se estivesse num comício sem microfone, chamando paraquedista, oportunistas, etc, etc, não é próprio de um membro de um orgão instituído e altamente competente, já nem digo educado.

Entendem agora o porquê de lhe chamarem ave rara o anti-paraquedista, o homem não quer dividir o céu nem as nuvens, mas como mente muito, tem muitos consócios que o apelidam de pinóquio. Vá-se lá saber porquê, mas foi com quem lhe pôs esta alcunha que ele foi dar um grande abraço de reconciliação.

São contra-sensos mas o azar é tão grande que o homem chama paraquedistas em tom ofensivo, no caso citado acima, precisamente a ex-paraquedistas que se orgulham do facto. Coitado.

Cabral Ferreira que andou umas 11 jornadas a despachar convites, acabou com as borlas, vá-se lá saber se a equipa já não precisa de incentivo, se é a resposta ao chumbo no orçamento, se ouviu as cabeças avisadas, ou se é contra o espírito natalício? Mas fez bem a meu ver.




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