Na análise dos elegíveis cabe hoje a vez de Cabral Ferreira, o potencial candidato surge nas sondagens inevitavelmente e ocupa um espaço tímido fruto dos desempenhos condicionados e do pontapé na bola.
Como membro natural da I divisão que com Gouveia da Veiga e se fecha com Barros Rodrigues, enfrentam a II divisão que é resultado das sondagens e intenções dos bloguistas, onde pontua Mendes Palitos, o último adversário eleitoral, João Barbosa o homem do futsal e Vice actual e João Pela, o tal das piscinas e das Ags (deste nem que me matem vou falar, quem o meteu aqui que o ature e fale dele a esta hora 20 piscineiros(as) devem estar de serviço ao blog para ver se conseguem votar 2 vezes nele).
Voltando à questão, não foi até à data assumida qualquer candidatura, apenas as figuras potenciais e escrutinadas em sondagens constam desta apreciação.
Retrato temos, mas se vai embelema para um, vai para todos, aqui é gente séria, não é como os pasquins.
Cabral Ferreira, o actual presidente da direcção, não porque o tenha assumido tecnicamente, mas porque a sua condição lho impõe à partida é apontado como potencial candidato na defesa do título que ostenta.
Nos seus méritos pode-se apontar a escolha do actual treinador, J.Jesus que soube suportar vendas importantes sem contestação e dar cartas com uma equipa mal estruturada pelas razões conhecidas.
A opção pela acumulação com a SAD à falta de figura interventiva e competente.
O valor do combate no «caso Mateus» é inegável e não pode ser ofuscado por eventuais culpas na siruação a que o clube chegou, pode ter errado com Couceiro, mas assumiu e resolveu.
A resolução de assuntos específicos que em boa verdade deveriam ser assunto de outros, como o caso das piscinas, leva ao conceito de bombeiro de serviço que deixou escapar anteriormente, mas se o vice nem está em Portugal, que fazer (haveria que fazer, mas…) senão deitar mãos à obra.
O molho de vices que se diz terem-lhe sido impostos por Sequeira Nunes, acredito que nem todos, desertaram nos momentos críticos e nisso a 2ª parte do mandato é pródiga em exemplos de intervenção.
Pois tem sabido Cabral Ferreira, ficar no meio da praça enfrentando o desafio, coragem e responsabilidade não falta.
De fácil trato e bom ouvinte, é difícil não se simpatizar com a pessoa, que vacila entre a humildade e o todo poderoso que usurpa poderes que não tem, mas quando se vê que senão for ele não é ninguém, de que acusar?
Pela negativa a falta de organização, o buraco financeiro, os resultados desportivos da época transacta, a relação com os sócios em especial nas Ags e a não alteração dos estatutos.
Cabral Ferreira já o disse, caso se volte a candidatar não apostará na continuidade, mas sim na ruptura, o que é que isso quererá dizer?
Decerto com outra equipa e com outra estrutura Cabral Ferreira seria um outro presidente, será que o vai tentar?
Se assim fôr terá que ter horizontes credíveis e explicar bem porque falhou em tantos campos, nem que tenha que pôr no cadafalso as cabeças de ex-colegas.
Que avançe Cabral Ferreira!
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