sábado, 2 de dezembro de 2006

Júlio César explica



"A mulher de César não lhe basta ser séria, tem que parecê-lo", Cabral Ferreira não pode ser só sério, tem de parecê-lo e fica muito mal a demagogia barata.

Tentar menosprezar 100 sócios que constituíram uma assembleia magna, na qual se inseriu, não é de todo aceitável, se bem que vai dizendo que tem cultura democrática e saberá tirar as ilações.

O sentido das suas doutas ilações, já são conhecidos e desta vez o que se espera é exactamente o oposto do que tem feito, ou seja assuma as consequências.

Voltando aos números, onde vê Cabral Ferreira 10 000 sócios num universo de 7934 com direito a voto, mesmo desses coloco reservas porque uma massa nunca explicada nunca chegou a ter as quotas em dia e só foi considerada por ineficiência dos serviços.

Nos 7934 sócios e dando o pormenor de barato, votaram cerca de 22% (78% abstenção) ou seja 1718, porém diria cerca de metade através das famigeradas procurações que para lá acartaram, logo nem foram ao Restelo.

Confiaram nele e deste último número, 67,4 % (dos votantes), sem ir muito mais longe e entrar em pormenorização, diria 67,4 de 22%, (a grosso modo porque esta percentagem é de votos expressos) porém nunca ouvi ou li que tivesse falta de legitimidade por tal motivo.

Que Cabral Ferreira e após as eleições não apelou à união de todos os belenenses, foi o primeiro erro e o segundo a caça às bruxas que permitiu, aliás, disto mesmo foi acusado por Mendes Palitos na 1ª AG, depois foi o mandato que todos recordamos.



Mas nestas coisas o belenenses só é verdadeiramente democrático nas AGs, onde a regra é um homem um voto, porque os números e a comparação de Cabral Ferreira é sobre uma questão diferente, pois nas eleições um homem pode ter mais votos (!!!), nem sempre foi assim, mas os interesses de uma meia dúzia levou a que assim fosse, como se pagassem proporcionalmente mais que os outros.



Só por um grande lapso podem ser comparados os 100 sócios presentes desta AG com 10 000 que votaram nele, mas como já é conhecida a falta de habilidade dele para os números, ao menos que diga, façam as contas…

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