quinta-feira, 1 de março de 2007

Rescaldo transmontano

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A festa que podia ter sido feita em Bragança, foi miseravelmente estragada pelos locais.

Que as equipas entrem em campo para ganhar, é de esperar ou que haja arrufos de treinadores, mesmo mimos de direcções, faz parte do futebol.

Tinha a direcção ou comissão administrativa do Bragança pedido a verba que cabia ao Belenenses, um terço da receita de bilheteira. Pedir não custa, mas a solidariedade tem preço e a lealdade também.

Como se sentiriam os sócios e adeptos do Belenenses se essa receita tivesse sido cedida, perante o cenário criado?

Que os dirigentes tivessem recebido bem, não há dúvidas, mas que os adeptos o merecessem está fora de questão, que o treinador à falta de melhores argumentos, resolvesse trazer histórias pessoais do passado mal sustentadas que mais cheiram a calúnia que outra coisa, já não parece correcto.

E o jogo?... Pontapear um jogador adversário na cabeça entre outras tropelias... dá para perguntar se alguem explicou àquela equipa que era um jogo de futebol, foi o desnorte no norte, um morder a mão que nos dá que comer.

Falam de interioridade quando não sabem estar em campo, na bancada ou fora.

Salvaram-se os dirigentes (ao que parece não merecem os dirigentes que têem) e as autoridades locais, porque estes sim, mostraram estar à altura dos acontecimentos, cumprindo o seu dever. Se muitas vezes as autoridades merecem reparo, neste caso os parabens vão para eles e para o seu comando.

Ao Zé Pedro, a Dady, a Nivaldo, especial obrigado, à restante equipa e aos que se deslocaram ao estádio, um grande obrigado.

Costinha não tem a gravidade que se temia e espera-se rápida recuperação.

E podia ter sido uma festa...

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