quinta-feira, 5 de abril de 2007

DF em análise - lista B

.
Ponto da situação:

De João Gonçalves, admito que não conheço a pessoa (ou não identifico), mas tenho a percepção que fez um bom trabalho, apesar dos custos aumentarem e as receitas terem baixado, mas obras e remodelações servem de desculpa a muita coisa.

O mesmo já não digo da Ester, que se demitiu num acto digno, numa perspectiva colectiva, mas pessoalmente foi um grande bluf na direcção, será que já fez um curso de belenensismo para saber que o Belenenses não tem 50 anos? como deixou passar nos cartazes do aniversário do estádio do Restelo, ou adquiriu poderes extraterrestres para se pronúnciar em terrenos onde falhou em toda a linha?

No mesmo campo se situa a Ave Rara (com maiúsculas) que ainda fez algo quando os resultados desportivos eram fracos (futebol) e na prática está demitido, a personagem não vale um caracol e já está à duas décadas na direcção ou ligado, desde o tempo do chinquilho, passou pelo bilhar de bolso, lançamento do alfinete ao caracol e levantamento de águas à boca, mas campeonato que é bom, uma nódoa e bem merece um lugar cativo na cantareira dos perdedores.

Fico perplexo como um candidato que é pressuposto ter idéias, dê uma entrevista, baseada apenas em pontos fulcrais inerentes à perspectiva financeira, custa-me porque se fosse assim, num negócio que é o da esperança e da alegria (duvidam que é o produto?), fica pouco para a reestruturação e para o plano desportivo.

Que João Gonçalves tenha saído e aderido à lista, não vejo obstáculo, podia condicionar e manifestar opinião mas manter-se em funções provisoriamente, não carece desse tipo de procedimentos que são prejudiciais ao normal funcionamento do clube, para que alguem explique que quer mudar de lado da política.

Algo me passa despercebido, que seja feita a política de terra queimada, faz sentido no marasmo, mas quando as coisas correm de feição, ponho sérias dúvidas nas lisuras de processos.

Não me parece bem que um candidato, troque o nome pelo qual outro é associado e utiliza, tal mostra uma baixeza que só denegre quem o faz. Se outro candidato usa um ou outro nome com especial enfoque e por ele é conhecido, é de especial parvoíce trocar o nome ou a alcunha a alguem, porque nunca ne lembro de ter ouvido em AG ou qualquer lado, tratar o Dr Mendes Palitos por António Palitos ou outros exemplos infindáveis.

A desconfiguração do nome é ofensa pessoal ao utilizador que vê trocada a identidade, mas não só para ele, como para os que vêem a insistência numa arruaça que só coloca mal quem a produz.

Que apoiantes usem o termo de "miúdo" como alusão à juventude, ainda percebo (quem me dera ter a idade dele), mas que troquem o nome porque é conhecido, tenham paciência.

Enfim, que ganhe o melhor, mas por este lado e desta forma não iremos a qualquer lado, é minha convicção.



NDB- Em lugar de publicar outro artigo (post) chamo à particular atenção aos comentários onde a candidatura dirime comigo o assunto. Em complemento enviei o meu número de telefone, como se fosse necessário... à candidatura e parece que ficou por aqui.

Não faço juízos de valor nem fujo às questões, mas também acho que não sendo candidato, a discussão se deve fazer noutros palcos.

Alimentar protagonismo e publicidade gratuita está fora de questão, como tal, estamos abertos a rectificar inverdades e presumo que já tenhamos cometido muitas, como dar Luís Pires num almoço, onde o candidato diz não ter estado, e associar membros da família Nabeiro indevidamente, mas isso ninguém quis rectificar, pelos lapsos assumimos e pedimos desculpas, mas pelas opiniões, santa paciência.

Sem comentários:

Enviar um comentário