O período Pascal lançou alguma calmia aos discursos de picardia dos diversos candidatos.
Sinal de mudança de estratégia que se reflete na entrevista de Gouveia da Veiga ao “jogo”, onde a discussão de ideias vem ao de cima.
As soluções quer se goste ou não, são apontadas e correspondem ao projecto delineado.
Muitas das propostas das diversas listas conflituam com os actuais estatutos, que os candidatos têm dificuldade em abordar, mas sempre vão entrando com soluções anti-estatutárias.
É inevitável que aconteça, mas não entendemos de todo o porquê da não assumpção do pensamento que deve fundar os estatutos, cientes que não será esta a sede da discussão, mas decerto trará a inspiração para as soluções que vierem a ser propostas, tanto mais que não se vislumbra a hipótese estatutária de 250 sócios, entrarem com um pedido de alteração de estatutos, se bem que possam ter essa iniciativa.
A via mais simples é a iniciativa da direcção, organizar e pedir ao presidente da AG o processo de revisão.
Sabemos que a profissionalização do clube terá de ocorrer em breve e os estatutos não o admitem, salvo a questão do ROC ou consentimento do plenário.
Conhecemos as diversas teses que servem muitos interesses, mas não os do clube.
Agora estranha-se que GV defenda a substituição de vices aparentemente sem irem a sufrágio, pode-se dizer que as listas devem contemplar suplentes, enfim o que quiserem inferir, mas a falta de explicação para o assunto, levanta mais dúvidas que esclarecimento.
Outro aspecto curioso é a reapresentação das contas em caso de chumbo, o que convenhamos é natural, mas o modo como é dito, até parece que as vai pôr bem, apesar de todos sabermos que violaram o orçamento, mesmo sem terem sido apresentadas.
Pela sequência lógica, admitindo os dois “ses”, se ganhar e as contas forem chumbadas, falta dizer se ao apresentar as contas devidamente auditadas e todas certinhas para reapreciação, caso voltem a ser chumbadas, vai demitir-se?
Uma nota de apaziguamento em relação à campanha de imagem, após a troca de galhardetes com Murugarren, faz bem em moderar o discurso e mantê-lo naquilo que interessa, diria mais, é a continuação dos arrufos porque agora mostra ao adversário que tem mais inteligência.
A continuidade de JJ já é um “cliché” da malta toda, agora o homem até já tem outro discurso, esta não conta como novidade.
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