sábado, 9 de setembro de 2006

Árbitros ou marionetas

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Sou contra as nomeações na arbitragem, abomino tal prática, ao ponto de entender que alguém que escolha, queira escolher um juíz ou induzir, é pura e simplesmente um malformado, "ponto final".
Um juíz ou árbitro tem o dever e a obrigação de ser isento e fazer o seu melhor. Deve ser respeitado pelo seu trabalho e nesse sentido deverão serem inquestionáveis as suas decisões, pelo menos no plano desportivo, dado serem uma única instância.
Se não tem do ponto de vista técnico ou físico condições, que seja afastado temporariamente ou permanentemente e se for deliberadamente corrupto ou tendencioso, entregue-se à justiça.
A forma de avaliação tem que ser imediata e pública, porque só assim se evitam enredos, desta é que deverá haver recurso e procedimento disciplinar, incluindo do observador.
Sem querer mexer nas questões inerentes à profissionalização, entendo que os 500, as viagens, a fruta, os cafés, as filigranas, os favores, empregos, as mordomias e outros presentes, são símbolos mais ou menos encapotados de corrupção.
Para que se limpe o futebol profissional, temos que passar por aqui, mas a juzante e a montante, há tanto para fazer.
Os árbitros se querem ser respeitados, também o devem exigir, sorteio já.
Xandala

3 comentários:

  1. Sorteio completamente incondicional? Não se poderia pôr uma condiçãozinha ou outra?

    Xandala, de facto o Belenenses tem sido sempre tão prejudicado pelas arbitragens, que qualquer fórmula seria sem dúvida melhor do que a actual.

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  2. Claro que pode, jarra para os aleijados e sem condição física por avaliação independente.

    Nunca por um dirigente não gostar ou o último resultado de um clube ter sido mau... essa é que determinantemente, não.

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  3. Um árbitro também pode apresentar escusa, ou não? Por exemplo se fôr sócio ou manifestamente adepto de um clube, deve poder pedir para não arbitrar jogos desse clube. Acho que esse tipo de condições poderia existir.

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