O V. Setúbal despediu o seu treinador Hélio, na mais completa frieza, após 21 anos, 16 deles como sénior, a jogar e a treinar no Bonfim.
"Depois de se despedir dos jogadores que orientava desde Dezembro de 2005, Hélio Sousa refugiou-se em casa. Desolado e magoado pela forma fria como foi dispensado, o agora ex-técnico dos sadinos chegou mesmo a verter algumas lágrimas."
Se na vertente humana o Vitória falhou redondamente, então em termos de gestão errou ainda mais. Como é possível planear e projectar toda uma época e após 2 desaires perfeitamente compreensíveis, em que o factor azar não andou arredio, se ponha em causa tudo. O Setúbal teima em não acertar e continua a escolher os maus exemplos. Em vez de deitar o olho essencialmente às boas equipas do Norte, que planeiam as épocas e seguram os treinadores o maior tempo possível, numa perspectiva de continuidade, conseguindo de ano para ano alguma sustentabilidade de resultados, preferiram o imediatismo do despedimento. Custou-me imenso ver o que aconteceu neste último ano no Beleneneses, com despedimentos atrás uns dos outros e poucas explicações e agora ver os nossos vizinhos do Sul a irem pelo mesmo caminho.
Por outro lado saúdo o aparecimento de um novo jornal no panorama português: o Sol. Não o conseguir comprar, dado que esgotou antes de chegar às bancas (as reservas superaram a tiragem). Creio que a nova moda vai ser andar com 2 sacos ao fim-de-semana: um com o Expresso e outro com o Sol. Na edição web aproveitei para ver que o António Fiúza finalmente se apercebeu que pode mesmo ficar na Liga de Honra e resolveu juntar-se com os jogadores para acordar uma revisão d salários. 3 meses depois, parece que começa a tomar consciência do que fez ao clube. Ver link associado à imagem.
Gostaria ainda de desejar uma tarde de muita claridade em Coimbra, com muito Sol, sem decisões estranhas por parte da equipa de arbitragem, ou do 4º árbitro, por ventura associado do Gil Vicente. E já agora- que ganhe o Belenenses.
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